Monday, February 17, 2014

O Dr. Amor tem a resposta

Não se pense que depois da acção do Dr. Amor na passada semana no Amoreiras, a actividade ficou suspensa. Pelo contrário, a Toshiba prepara-se para oferecer 2 tablets do novíssimo Encore windows 8.1 bastando para isso que os visitem aqui. Já hoje aqui o doutor amor, responde de forma verdadeiramente sentimental a uma distinta senhora de Oliveira de Azeméis.

CORREIO SENTIMENTAL, CARTA 1


Caríssimos seguidores, tenho recebido muitas cartas em que me pedem conselhos sobre o amor convencidos de que eu sou o Dr. Phil português ou o Júlio Machado Vaz dos pobrezinhos. Nesta última semana, contudo, recebi uma missiva perfumada de Oliveira de Azeméis, de uma distinta senhora – vejo isto pela traço da sua escrita – que me pede para lhe explicar o que é, na minha opinião, o amor a meio termo, adiantando se deve aceitar esse tipo de relacionamento na sua vida, visto estar a deparar-se com um. Pois bem, se me permitem, responderei publicamente por aqui: 

Minha distinta senhora, se quer mesmo a minha opinião, devo dizer-lhe que o pior que pode acontecer ao amor é ser a meio termo. O amor a meio termo é a pior espécie de amor que existe – e acredite que há várias –  porque, com verdade é um amor rasteiro, inseguro, que fica a meio do caminho sem que isso lhe importe, que tem muita vontade e que ama loucamente e tal, mas chegada a altura de meter as mãos ao caminho e apertar o cinto às calças, encolhe os ombros e diz “não sei”. Ser meio, não é bom. Não é, minha senhora. Nunca foi. Se algo vai a meio, pergunto-me sempre: porque não chegou ao fim? Quer exemplos?, pois aqui os tem:  

Porque raio é uma meia de leite e não o leite inteiro? Porque diacho se corre uma meia maratona se se pode correr uma maratona? O que é isso de usar o risco ao meio? Acha bem haver uma meia dose nos restaurantes? Eu não acho e, se quer que lhe diga, o amor deve ser sempre uma dose. Melhor: o amor deve ser a dose + uma bebida + café + sobremesa + um digestivo+ a conta se faz favor que tenho entrar agora às duas. E se alguém lhe está a propor isso, quero deixar claro que é também uma meia pessoa. Uma pessoa por inteiro não propõe um amor pela metade. Aliás, se houvesse um partido à séria, daqueles que expulsam militantes só por discordarem  com a linha orientadora do mesmo – os capuchos da vida – não tenha dúvidas que eu proporia à mesa, ao senhor presidente, à Assunção Esteves lá do sítio, que expulsasse liminarmente, ao tabefe se fosse preciso,   o amor a meio termo. Quer pois isto dizer que, se o homem a que se refere lhe propôs isso e também um tempo, é  quase certo que tenha uma amante há mais de dois anos em Badajoz. Lamento. 

Sempre ao seu serviço,
Dr. Amor

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