Friday, April 05, 2013

Passatempo Moto Ponto / Lisboa MotoShow


Já recebemos muitas participações para este passatempo Moto Ponto / Lisboa MotoShow. A título de amostra, cá vão algumas. O vencedor, que ganhará o magnífico capacete da imagem, será revelado no domingo de manhã; o prémio será entregue em mãos durante o Lisboa Moto show.

A participação de João Rolo:

Motopoesia por um capacete Fox

Recomendado para o alívio da dor de corno e contra os postes opositores, o capacete é o cobertor do motard, a nossa manta, ponto de partida de pensamentos ao vento, refúgio da nossa alma voadora e ponto de encontro de muitas ideias de merda. É como um farol altaneiro de onde se avista a recta no nosso horizonte e a linha infinita dos decotes que nos passam ao lado. Protege-nos de quando atentam contra o nosso juízo, esse guia espiritual que nos acompanha sempre com moderação, até ao bar com que sonhámos à partida. E que nunca nos descubram a careca!

A participação de Sofia Baptista:

Tenho um namorado com uma moto, que passeia por Lisboa sem mim, quando estou com a birra por ter ficado em casa escrevo, começo a ficar com sono, e quando estou quase a adormecer começo a falar sozinha. Adormeço virada de lado e com as mãos no meio das pernas para não arrefecer. Acordo toda torta e com o cabelo todo despenteado.

Pergunto muitas vezes porquê sempre que não tenho dinheiro. Quando fico muito tempo calada é porque estou triste. Gosto de me sentar no chão. Ouço música aos berros e canto quando estou feliz. À noite acendo as luzes todas da casa quando estou sozinha. E gosto de acabar dois parágrafos sem sentido e com a uma palavra que não me sai da cabeça. Capacete!

A participação de Rui Carvalho:

Tenho a cabeça a prémio... Ontem à tarde vi uma cabeça ilumina. Roubei lhe um beijo e fugi. A minha Maria viu e anda à minha procura! Já sei que se entrar em casa vou levar na cabeça. 

A participação de Sara Pereira:

Sou a Sara, a adolescente com mais medos e paranóias do mundo. Nunca quis ter nada a ver com a adrenalina e sempre que esta vinha na minha direcção, eu mudava para o outro lado da estrada para não ter de olhar para ela de frente. 

Porem, um dia precisei de boleia e a única forma era ir de mota com uma amiga. A partir daí a vontade de andar de mota ficou, a adrenalina começou-me a sorri e a paranóia continuava na mesma. E por isso preciso de um capacete, para que a minha linda cabecinha (que me faz tanta falta) não sofra qualquer tipo de mazelas. Sem capacete não tenho coragem de me meter em cima de uma mota. E se a minha mãe sabe que me aleijei por não ter capacete vai haver chatice, juro que vai! Este passatempo vem mesmo a calhar. 

A participação de Manuel Trindade:

Eu sou a pessoa que deveria ganhar este capacete porque:
- Sou careca...e como é dos carecas que elas gostam mais...se andar de capacete pode ser que elas me deixem um pouco em paz!
- Já tive um capacete quando era miúdo para andar de triciclo...tenho saudades de usar um....
- Um capacete é pratico usaria como banco portátil e como auto-defesa
- Usaria para proteger o meu Qi elevado
- Usaria nas mánifs (está na moda ir ás mánifs) 
- Também dá jeito para ir abastecer o meu carro e ir embora sem pagar...

Em resumo... um capacete é um amigo para a vida!

A participação de Tiago Santos:

Já fui possuidor de uma scooter quando vivi nos Açores. Com essa scooter tive um acidente em que fui contra a montra de um supermercado devido a uma avaria que encravou o acelerador. Felizmente saí desse acontecimento com grande dignidade e continuei a andar na mesma scooter. Quando regressei à minha casa no Seixal (Margem Sul) vendi a moto. Actualmente trabalho em Lisboa e demoro 3 horas em transportes todos os dias. Este capacete pode ser o início de uma nova era e fazer-me comprar outra moto para ir para o trabalho.

No comments:

Post a Comment