Olhos nos olhos. Há poesia elevada e prosa de sarjeta. Há a obsessão pela mulher, sempre. Há o contar de histórias não só dentro das canções como nos espaços entre as mesmas. Como num café, à noite, entre amigos. Há a simplicidade clássica da voz acompanhada pela viola acústica e o piano mas também a elaborada programação electrónica, sintetizadores agressivos e guitarras sujas. Com dois discos na bagagem - “Uma Falaciosa Noção de Intimidade” e “A Gramática Da Paixão Dramática”, Carlos Nobre (voz), Gil Pulido (Piano, Sintetizadores) e Nelson Correia (Guitarra, Coros) prometem concertos particularmente intensos nas pequenas salas e auditórios onde irão tocar em 2013.
De olhos nos olhos e microfone no coração, com alguma manha mas sem truques até porque, como se sabe, O ALGODÃO NÃO ENGANA.
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