Sunday, February 07, 2010


Chegaram os centros comerciais Nocturnos e isto ainda é só o começo. Só não vê isto quem não quiser e eu que até nem queria, estou a ver com tamanha clareza. Primeiro foram os centros comerciais de grande consumo, depois as empresas que se uniram umas às outras para se tornarem mais fortes e poderosas, e agora esta ideia chegou à noite. E pode ser uma boa ideia. Um centro comercial nocturno não é a mesma coisa que uma zona nocturna, porque esta última pode pressupor algum distanciamento, enquanto um centro comercial não o permite. O centro comercial junta, a zona distingue. E eu sempre fui a favor da junção entre os povos, sobretudo de mulheres em minha casa, desde que cada um de nós não perdesse a sua identidade cultural. Lido de outra forma, desde que cada um de nós, nunca se esqueça do seu nome.



Eu sei que isto não é fácil de entender, que toda a gente diz que seria impossível uma união de Portugal a Espanha, mas aqui entre nós, salvaguardados estes superiores interesses de toda uma nação ( nome, hino, tradições, feriados,pontes e a ginjinha) não seria muito mais proveitoso juntarmo-nos a eles? É ou não verdade, que Portugal juntamente com Espanha, tem muito mais possibilidades de vencer a candidatura ao mundial do que sozinhos? Digam-me, vá lá, em termos percentuais sobem ou não as possibilidades? Eu sei o que alguns estão a pensar, que mesmo concordando com esta história das maiores possibilidades, lhes saberia de forma diferente, vencer de forma autónoma. E sabem que mais, eu concordo. E sabem outra coisa? Isso já não pode ser assim.



E os centro comerciais nocturnos são disso exemplo. E assim bares e discotecas e restaurantes e hotéis e táxis e lojas de roupa e actividades várias perceberam que é melhor estarem perto uns dos outros, de preferência na mesma rua, na porta ao lado, em frente à sua. E porquê? Porque não há tempo para nada e não me façam mais perguntas. Olhem o Bairro Alto, olhem as Galerias Paris, olhem o Chiado, olhem a Baixa, olhem Castelo Branco, olhem a Covilhã, olhem para aqui.



E assim não tarda e teremos saldos meninas, não da zara mas de shots de vodka melão, não da Armani mas de whisky velho rapazes, não da cenoura mas de champomy crianças. E eu não tenho dúvidas que este é o caminho para o comércio tradicional: juntarem-se na mesma rua, na mesma casa, no mesmo corredor. Até que um dia se perceba, o que teremos formado entretanto: O C.C.P, Centro Comercial Portugal.

1 comment:

  1. Hum.... Tens razão. Mas, o que é que andas-te a fumar? Não metas mais tabaco nisso, não...

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