Thursday, August 25, 2011

No dia em que fugimos de casa com os Macaques para o Algarve Sopping

Não percebo porque é que "amo-te" se escreve desta forma: amo-te! Quando deveria ser desta: amote. Amo-te não deveria ter hífen ou tracinho, como se costuma dizer. O amote de que falo, este, não deveria ter espaço, para que nenhuma letra respirasse, para que ficassem ali as letras apertadinhas de forma a não caber mais nenhuma. Porque a verdade é que, quando se ama alguém, não cabe mais ninguém ali. Porque não há espaço. Porque as letras estão literalmente sufocadas por essa palavra que se deveria escrever apenas e só assim: Amote.



É hoje, pelas 21.30, na Fnac do Algarve Shopping (Guia/Albufeira) que o autor do livro sagrado No dia em que fugimos tu não estavas em casa (o texto acima reproduzido não faz parte dele - e Freud terá todo o gosto em explicar porquê) se apresenta, ao vivo e de boxers, fazendo lindas dedicatórias, autografando tudo o que for necessário - desde livros a jarras com flores - e contando antes com a actuação dos fabulosos irmãos The Macaques. Venham, venham, venham!




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