“Histórias grátis em tempos de crise” é a mais recente proposta de Filipe Lopes e d’O Contador de Histórias na área da formação para o público em geral. Uma oficina (em formato de 3 horas para iniciantes e de 9 para quem quer avançar um pouco mais) onde se vai buscar uma riqueza que, por enquanto, ainda não paga impostos: a memória. Completamente informal e muito divertida, neste espaço recordam-se histórias antigas, “do tempo dos nossos avós” e até mesmo livros que, por não terem aquelas cores garridas e o design mais moderno julgámos que já não iam entusiasmar os nossos filhos e ouvintes.
Os dias difíceis pelos quais todos passamos são também uma oportunidade para voltar a ter espaço para o convívio, para tempo de qualidade em família. Com esta oficina pretende-se dotar os participantes de algumas noções técnicas sobre o ritmo, expressividade, colocação de voz e estruturação da narrativa para que estes possam relembrar (ou mesmo criar) histórias que encantem as exigentes audiências familiares. Quaisquer que sejam as razões pelas quais se passou a ter mais “tempo livre” são boas para ocupar esse espaço com uma atividade que reforça os laços familiares, é educativa e pode ser extremamente divertida.
A próxima sessão de “Histórias grátis em tempos de crise” decorre no dia 11 de Dezembro, às 18h, na Biblioteca Escolar do Centro Escolar de Assentis(mediante inscrição prévia). Esta atividade está disponível para itinerância por todo o país, funcionando com um mínimo de 15 e um máximo de 30 participantes. Para mais informações sugere-se a visita às páginas http://www.facebook.com/FilipeLopesFL e www.ocontadordehistorias.com. O contacto por correio electrónico pode ser feito através do endereço geral@ocontadordehistorias.com.
Filipe Lopes é fundador do Grupo O Contador de Histórias e desenvolve há cerca de quinze anos projetos de dinamização cultural, com enfoque especial na promoção do livro e da leitura. Tem dedicado especial atenção ao trabalho junto dos públicos com necessidades especiais, tendo colaborado com a Fundação do Gil (onde foi coordenador do voluntariado), com a Direção Geral dos Serviços Prisionais (através do projeto “A Poesia não tem grades”) e da Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens. É autor do livro infantil “A história do Zeca Garro”. Foi recentemente distinguido com o prémio "Sorrir na Educação", pelo trabalho desenvolvido nesta área.
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