
«”Foi ideia do meu irmão Acácio Gomes quando visitou a Feira do Livro de Frankfurt que normalmente visitava. Viu na altura a revista Gina que estava lá em exposição e como tinha acabado a censura em Portugal lembrou-se de publicá-la também aqui”, explicou Mário Gomes.
Pouco meses depois da sua chegada a Portugal, a revista Gina já vendia mais do que a Crónica Feminina, uma vez que, como conta Mário Gomes, “os primeiros números foram logo um êxito fabuloso para o nível de vendas de revista que havia nessa altura”.
“Exceptuando a Crónica Feminina, não havia mais revista que vendesse acima dos 10 ou 15 mil exemplares no máximo dos máximos. Naquela altura, a primeira tiragem foi à volta dos 30 mil e esgotou de um dia para o outro”, recordou.
Depois da morte do irmão, Mário Gomes sobrevive como editor numa altura em que ainda há gente que procura e colecciona a revista Gina, “considerada um best-seller em Portugal nas revistas a todos os níveis”.
A revista, que custava 30 escudos, ou seja, cinco por cento do salário nacional, quando chegou a Portugal, ainda pode ser encontrada em poucos alfarrabistas (...)”»
Há tema melhor para um dia que ameaça 32 graus de temperatura máxima? Pois podem satisfazer toda a vossa curiosidade acerca da Gina e do seu tempo, do impacto no nosso país de brandos costumes, esgalhando – salvo seja – umas perguntas a Mário Gomes. Usem – e abusem – do 800 25 33 33, da caixa de comentários do blogue e do Facebook da Prova Oral. É a partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.
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