E se um dia, de repente, Portugal acordasse sem comunicação social? Sem jornais, sem televisão, sem internet, sem rádios, sem nada. E se de repente a comunicação social voltasse a ser o diz que disse, o boca a boca, o alerta alerta em megafones na rua augusta. E se de repente, Portugal voltasse a ser dominado pelo ouvi dizer, pelo boato torpe, pela informação sem confirmação na fonte? E se a fonte, voltasse a ser qualquer pessoa, sem que para isso fosse necessário a confirmação?
A comunicação social, mesmo existindo, pode voltar a ser isto e eu proponho uma greve geral. É isto mesmo que ouviram, estou aqui a pintar cartazes em casa, com cartolinas grandes e palavras quentes, a deixar crescer o bigode como um bom sindicalista da Lisnave, falarei alto em tendas improvisadas, com patilhas até ao joelho, cuspirei fogo e verdade do alto de um palanque e fomentarei uma greve que deixará o país a pensar.
O que eu proponho é um dia sem comunicação social, sem jornais gratuitos, sem jornais pagos, sem sic noticias, sem previsão metereológica, sem que nada informe. Basicamente, o que eu proponho é um dia igualzinho ao big brother sem acesso ao resto do mundo e por inevitável consequência ao nosso.
As pessoas falam muito que é inconstitucional que a polícia não possa fazer greve, pois bem, eu considero mais escandaloso que a comunicação social, mesmo podendo, não a faça. E pode. Há quanto anos um jornal não deixa de sair em sinal de protesto? Há quanto tempo uma rádio não se silencia para que pensem? Terá alguma vez uma televisão deixado de emitir com este fim?
Pois não creio e eu estou disposto a fazer história no meu país. Estou a deixar crescer o bigode, a barba, todo eu sou um tony ramos em potência, venham daí irmãos, façamos greve, abandonemos o país por um dia só, para que percebam a importância antes de desligarem o televisor, de deixarem no chão este jornal, antes que uma outra comunicação social nos chegue. Sem barba, sem bigode, sem patilhas até ao joelho.
A comunicação social, mesmo existindo, pode voltar a ser isto e eu proponho uma greve geral. É isto mesmo que ouviram, estou aqui a pintar cartazes em casa, com cartolinas grandes e palavras quentes, a deixar crescer o bigode como um bom sindicalista da Lisnave, falarei alto em tendas improvisadas, com patilhas até ao joelho, cuspirei fogo e verdade do alto de um palanque e fomentarei uma greve que deixará o país a pensar.
O que eu proponho é um dia sem comunicação social, sem jornais gratuitos, sem jornais pagos, sem sic noticias, sem previsão metereológica, sem que nada informe. Basicamente, o que eu proponho é um dia igualzinho ao big brother sem acesso ao resto do mundo e por inevitável consequência ao nosso.
As pessoas falam muito que é inconstitucional que a polícia não possa fazer greve, pois bem, eu considero mais escandaloso que a comunicação social, mesmo podendo, não a faça. E pode. Há quanto anos um jornal não deixa de sair em sinal de protesto? Há quanto tempo uma rádio não se silencia para que pensem? Terá alguma vez uma televisão deixado de emitir com este fim?
Pois não creio e eu estou disposto a fazer história no meu país. Estou a deixar crescer o bigode, a barba, todo eu sou um tony ramos em potência, venham daí irmãos, façamos greve, abandonemos o país por um dia só, para que percebam a importância antes de desligarem o televisor, de deixarem no chão este jornal, antes que uma outra comunicação social nos chegue. Sem barba, sem bigode, sem patilhas até ao joelho.
Eu alinho!!!!!!! Só pra te ver de bigode e patilhas até ao joelho vale a pena!!! :))))))
ReplyDeleteespectacular a ideia! complicada a operacionalização... não estou a ver como seria possível que os meios, por muito ofendidos que estivessem com a falta de atenção ou reconhecimento (coisa que penso que não estarão), abdicassem das contra-partidas pagas pelos anunciantes nem que fosse por um só dia...
ReplyDeletetalvez um dia... quem sabe talvez...