ESTREIA NESTA 5ª FEIRA, DIA 11
“Toda a Rússia jovem fala agora de problemas eternos. Precisamente agora que os velhos se meteram a tratar de problemas práticos. Por que razão, durante estes três meses, olhaste para mim com a expectativa nos olhos? Para me perscrutares: Que fé tens? Ou não terás fé nenhuma? (...)
Em primeiro lugar, quis fazê-lo à maneira russa: as conversas russas sobre este tema são travadas da maneira mais estúpida. Em segundo lugar, quanto mais estúpido, mais próximo do que interessa. Quanto mais estúpido, tanto mais claro. (...) Levei a conversa até ao meu desespero e quanto mais estúpida foi a forma em que expus as coisas, mais vantajoso isso foi para mim.”
em “Os irmãos Karamazov” de Fiódor Dostoiévski, 1879
Uma criação colectiva, de e com:
André Uerba, Catarina dos Santos, Lydie Bárbara, Patrícia Couveiro, Rodolfo Teixeira, Tiago Vieira, Vânia Rodrigues
Colaboração cenográfica: Pedro Silva
Imagem Gráfica: Pedro Duarte
Desenho de Luz: André Uerba
Operação de Luz: Frederico Parreira
Operação de Som: Vítor Santos
Apoios e agradecimentos:
Teatro Útero, Teatro Praga, IPJ, Teatro D.Maria II, El Corte Inglés, Teatro da Garagem, Escola Superior de Comunicação Social, Raio X, Decoflorália, Alkantara, Casa Conveniente, Carlota Lagido, Instituto Português da Juventude.
Bilhetes: 6 euros
Indicações:
o Espaço Ginjal situa-se em Cacilhas, Almada. Recomendamos a todos os espectadores que apanhem o barco no Cais do Sodré, em direcção a Cacilhas. À saída do barco virem logo à direita e vão seguindo junto ao rio, com a melhor vista sobre Lisboa, até ao Espaço Ginjal. Este percurso demora cerca de 8 minutos apenas.
De carro, depois da ponte, saída da auto-estrada ALMADA CENTRO, Em Almada seguir indicações para CACILHAS. Chegando à estação de barcos, estacionar o carro. Com a saída de barco à vossa frente, seguir à esquerda, e vão seguindo junto ao rio, com a melhor vista sobre Lisboa, até ao Espaço Ginjal. Este percurso demora cerca de 8 minutos apenas.
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A Associação Cultural Há-que.dizê.lo surgiu em 2006 por iniciativa de seis jovens de diferentes formações (Audiovisual, Publicidade, Jornalismo, Teatro, Artes do Espectáculo), unidos pela vontade de agir no panorama cultural português e pela crença da Arte enquanto meio privilegiado de comunicação, de encontro com os outros através de uma junção de várias disciplinas artísticas. Desenvolvemos um trabalho de criação e experimentação e procuramos também fomentar uma maior consciencialização e intervenção social.
A primeira apresentação oficial acontece com “Manifesto, uma desculpa para dormir na casa dos outros”, que teve lugar no 3rceiro andar do Chiado. Este espectáculo, inserido na programação da Semana da Juventude de Lisboa06, partiu de uma criação colectiva com textos originais que se debruçaram sobre a portugalidade e o teatro.
Ainda em 2006, o grupo foi seleccionado para a Mostra-Te (Mostra de Teatro de Lisboa), onde apresentou “Work in progress – a partir de Mário Cesariny ou o Cavaleiro Andante” no Museu Nacional do Teatro. Esta apresentação marca o fim da primeira fase de um longo processo de trabalho sobre a obra e a vida do Poeta e Pintor Português Mário Cesariny. Um processo que culminou no espectáculo “Rir Tendo Consciência da Tragédia”, apresentado numa primeira temporada em Maio de 2008 na Casa Conveniente. No entanto, e visto sempre como uma obra inacabada, e havendo tanto por dizer sobre uma figura tão profunda, o grupo decidiu continuar a trabalhar o espectáculo e, em Março de 2009, “Rir tendo Consciência da Tragédia” voltou a cena. Paralelamente e mais recentemente o Há-Que-Dizê-Lo integrou um novo projecto de internet “Speaky Tv”, dirigido por Fernando Alvim, que fomenta a criatividade e experimentção audiovisual.
No seu percurso o grupo trabalhou com Miguel Moreira do Teatro Útero e participou no seu workshop “Na Rua”, desenvolvendo-se na área da performance. Trabalhou ainda com Joana Craveiro (Teatro do Vestido); Susana Vidal; Mónica Calle (Casa Conveniente), entre outros.
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www.haquedizelo.blogspot.com
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