Morreu Luiz Pacheco e não deveria. Pacheco deveria ter durado mais uns bons anos, deveria ter vivido até aos 100, até aos 200 se fosse possível. Mas não é pelos vistos, e assim lá vai Pacheco, o grande Luiz Pacheco que a par de Mário Cesariny foi desde cedo uma das minhas maiores referências.
Tal como Cesariny, conheci Luiz Pacheco há pouco mais de 4 anos. Como sempre, em busca de um texto original para a Revista 365 decidi que o haveria de encontrar nessa mesma tarde e encontrei-o mesmo, num lar no Príncipe Real onde vivia. Lembro-me de este me ter dito que estava muito cansado para escrever "Já não sai nada, secou a fonte!" mas mesmo assim autorizou uma pré-publicação de um texto seu que iria sair pouco tempo depois no livro "Raio de Luar".
Juntamente com Cesariny – que publicou um inédito na 365 – ter um texto do Pacheco na publicação de que vos falo é algo que ainda hoje me deixa com o chamado "incontido orgulho".
De resto todos falam da "Comunidade" como a sua melhor obra mas para mim não tenho dúvidas que "O Libertino Passeia por Braga, a Idolátrica, o Seu Esplendor" é o seu melhor livro.
Mas isso agora não interessa, o que importa mesmo é perceber quem é que morreu. E hoje morreu um dos maiores de sempre. Luiz José Gomes Machado Guerreiro Pacheco.
Loucura ou genialidade?!
ReplyDeleteFico sempre na dúvida quando penso em Luís Pacheco... talvez as 2... sem dúvida, diferente!
Grande homem,grande escritor sem duvida alguma!!!
ReplyDeleteQue tenha o merecido descanso!!Paz a sua alma!
Um grande abraco,
Francisco Catarino
orgulho tenho eu na geração que representas, a quem alguém chama rasca, que conhece Luís Pacheco
ReplyDeleteAlvim! o que é feito da 365? as vendedoras ja disseram que acabou? é verdade? terei de me suícidar???
ReplyDeletepor favor entrem em contacto comigo estou desesperado com esse facto, já nem durmo como deve de ser... por favor... tenham misericórdia e não me ocultem informações especialmente dessas.
bruno@exaltacaodoego.com