Wednesday, December 26, 2007

O último dia do ano entre o Porto e Braga







Há pessoas que não dão valor nenhum ao último dia do ano e muito menos ao primeiro, porque dizem que para eles é um dia normal, igual a todos os outros. E sabem porquê? Porque nunca quiseram que os dias fossem especiais. Um 1 de Janeiro é igualzinho a um 9 de Junho, e um 31 de Dezembro é a mesmíssima coisa que um 22 de Agosto e os últimos segundos de 2007 são iguais a quaisquer outros últimos segundos de uma quarta-feira da semana passada.

Ora, para nós não é assim. E um primeiro dia do ano é como se fosse o primeiro dia da escola, enquanto o último – deixem cá ver – é como se fosse o último dia das férias de Verão. E não sendo – porque não é! – vamos celebrar o Fim de Ano com uma festa que – com mil diabos! – não esquecerão tão cedo nesta vida e já agora, se nos permitem, na outra também.

A organização

Organizam os mesmos que celebrizaram as anteriores Passagens de Ano na Casa Lemos (há um ano), nas Caves Calem (há dois anos) e na Quinta da Devessa (há 3, 4 ou 5 anos) com os resultados que são conhecidos e o verdadeiro movimento que desde então se tem criado. São os mesmos, mas ainda mais elegantes.

Onde é a festa?

Na Alfândega do Porto. No mesmo local, onde há uns anos atrás as mais altas figuras de estado de alguns países que comem paelha e abusam de rum, se reuniram, possivelmente para organizar esta festa que agora é nossa. É na Alfândega e as portas abrem às 23 horas. O site tem fotos e é este.

Quem são os Dj’s?

São três e são os melhores. Não somos nós que dizemos, são eles.

Dj Fernando Alvim (Antena 3 e SIC Radical)

Auto-intitula-se o maior Dj do mundo e acredita que ninguém o consegue superar. Promete ir dos Moloko ao Dartacão em 3 segundos e ainda passar os êxitos da modernidade e os clássicos do tempo da outra senhora.

Dj Luís Botelho

Dj afamado por conseguir abanar uma pista de dança com tal intensidade que, da última vez que o fez, a sua façanha foi classificada com 7.2 na escala de Richter. Desta vez promete subir ainda mais a fasquia e todos irão tremer.

Dj Epi

Poderoso contorcionista musical, mágico para uns, mago para outros, é impossível ficar indiferente à leitura de pista e visão de jogo que demonstra ter quando passa música e ouve os comentários de Gabriel Alves.

O que oferecem?

- Bar aberto (com toda a espécie de bebidas)

- Show Cooking (maneira elegante de dizermos porco no espeto durante toda a noite)

- Mesa de Frios (com tudo o que isso implica, e que é muito)

- Lounge Caffe

- Parque de estacionamento privativo

- Bengaleiro

O preço dos bilhetes?

Aqui, era a parte em que deveríamos colocar um asterisco e depois em letras pequenitas dizermos o valor, mas com sinceridade não é necessário. Os bilhetes comprados antecipadamente custam 40 euros (50 euros se forem adquiridos no próprio dia).

Onde comprar os extraordinários bilhetes?

Muito fácil. Podem fazer a vossa reserva por aqui: passagem_ano@sapo.pt, ou através dos telefones: 917457445, 936136645 ou 962924503.

Queremos dizer mais alguma coisa?

Queremos sim. Que será uma festa tão boa ou melhor que se irão arrepender por mil anos – ou talvez mais ainda – se não marcarem presença. Estão convidados pois, e se forem homens bons e mulheres de coração, deverão reencaminhar esta missiva para os vossos amigos e amigas.

E mais. Saibam que em nenhum outro lado se vê tão bem o fogo de artifício do que na Alfândega do Porto e que vocês, para além de tudo o que já foi atrás mencionado, poderão estar no local certo na hora certa. E era isto.

Estamos à vossa espera.

Comissão executiva da Festa de Fim de Ano da Alfândega do Porto



P.s – Depois das 4 da manhã ( nesta noite de fim-de-ano) o afamado Dj Alvim partirá lesto para o Trote Centro Hípico em Braga onde promete todo um relinchar de prazer. Eis o endereço onde poderão saber mais: www.centrohipicobraga.com.

Friday, December 21, 2007

O ressabiamento



Se há coisas que me inquietam no comportamento dos cidadãos, a pior de todas, é o ressabiamento. Eu não sei se existe este termo no dicionário – deixem cá ver – existe pois e diz isto: ressabiado, adj, que ressabia ( fig) desconfiado;espantadiço; farto de; saturado; desgostoso; melindrado ( Part. pas. de ressabiar). Ora esta, embora exista aqui alguma coisa que se aproveite, a verdade é que o ressabiado é mais do que isto. E assim, oferece-me dizer que o ressabiamento é a inveja com espuma na boca e um bom ressabiado sabe disto.



Na verdade, para um ressabiado não basta ter, é preciso que o outro não tenha e vendo as coisas por aqui – ou por ali que já lá vou – é justo dizermos que a inveja comparada com o ressabiamento é uma menina de colégio que ainda frequenta a catequese. A inveja caiu em desgraça precisamente por isto, porque se criou a falsa ideia de quem é invejoso, é também ressabiado e isso não é de todo líquido. É apenas uma má companhia. Embora muitas pessoas me queiram convencer do contrário e está aqui uma a tentar convencer-me disso “Já te disse que não, caramba! – a verdade, é que conheço bons invejosos e nem um bom ressabiado que se aproveite. É que nem um.


Honestamente, gosto até de invejosos porque me parecem mais sinceros e não usam de grandes manhas para dizer o que pensam. Dizem “Não gosto daquele tipo por isto e aquilo! E explicam. E dizem porque não gostam. E até são capazes de ser honestos ao ponto de afirmarem “Eu não gosto daquele individuo não sei porquê, mas não gosto, raios, não gosto”. Embora com alguma maldade – quase imperceptível – dizem o que pensam e não estão ali com rodriguinhos. Não há nada a fazer. Não gostam, o que é querem? Não lhe vão fazer mal nenhum por causa disso, quando muito um palavrãozito ou coisa assim, mas não passa disto. Já um ressabiado, a coisa muda. É diferente. Para começar um ressabiado nunca admite que é um ressabiado enquanto um invejoso – dos bons – já o faz sem qualquer embaraço. Perguntem lá a alguém “És um ressabiado? E é certinho que vos respondem “aí que não, que não sou nada, que até nem tenho necessidade nenhuma de dizer mal” Enquanto se inquirirem alguém com “Olha lá, tu estás é com inveja, verdade? É bem possível que este vos responda “Pois é, quem me dera ganhar o que aquele puto recebe a dar uns chutos na bola!


Ora um ressabiado, não é nada isto. Antes fosse. E como tem vergonha de ser o que é – e sim, é isso que estão a pensar – lança-nos perguntas com tom envenenado: Desculpa lá, tu conheces aquele gajo que ali está?” ou “tu não me digas que és amigo daquele tipo? E se a resposta for afirmativa: sim conheço! Sim sou amigo! É invariável que recue e comece a falar no tempo para amanhã “ai sim, conheces o Lopes, pois fica a saber que o tempo para amanhã vai estar pouco nublado ou limpo com rajadas de 140 km por hora a sul do cabo da roca! E agora se não te importas vou indo” Estão a ver? É isto. O ressabiado não tem a frontalidade do invejoso. Ah pois. Nem coragem. Claro está. E só diz mal e destila ódio sob anonimato ou quando percebe que o receptor da sua mensagem está antecipadamente de acordo com ele. Porque, quando percebe que não, não escreve nem mais uma linha.

Monday, December 17, 2007

Luciana Abreu e José Castelo Branco no Boa Noite Alvim




















E pronto, aconteceu. Numa só emissão conseguimos juntar Luciana Abreu e José Castelo Branco. A ideia não era de agora. Em todas as reuniões que tivemos os seus nomes era sempre anunciados mas sucessivamente adiados por um motivo ou por outro. Conseguimos desta vez. E é justo dizer que numa altura em que caminhamos velozmente para o final desta série, este pode ser um programa que pode fazer história.

A juntar a isto, uma reportagem feita na passada semana em que o apresentador deste programa entrevista Luís Figo, a mãe do Jogador, Marcelo Rebelo de Sousa, Sílvia Rizzo e toda uma outra série de pessoas que marcaram presença no lançamento de um livro infantil escrito a meias com a jornalista Alexandra Borges. O livro chama-se “ Filhos do Coração” e os direitos de autor e parte das receitas da venda serão canalizados para o ONG Touch a Live Kids, organização que combate o tráfico e a escravatura infantil.

Pelo meio, teremos mais uma experiência Skype com a intervenção em directo de Nuno Markl do sofá de sua casa e mais uma curta metragem da edição 2007 do Festival Imago, bem como as rubricas de Nuno Costa Santos e Pomada Indiana.

Por tudo isto, é fácil advinhar que teremos uma emissão em grande que não dispensa em caso algum os vosso pertinentes comentários e perguntas para Luciana Abreu e José Castelo Branco através deste blog : boanoitealvim.blogspot.com.

Se quiserem entrar em directo basta ligarem o : 21 443 48 52.

Terça-feira, dia 18 de Dezembro, na SIC Radical, mais uma emissão do Boa Noite Alvim com Luciana Abreu e José Castelo Branco.


Thursday, December 13, 2007

Esta coisa de gostar de alguém


Esta coisa de gostar de alguém não é para todos e, por vezes – em mais casos do que se possa imaginar – existem pessoas que pura e simplesmente não conseguem gostar de ninguém. Esperem lá, não é que não queiram – querem! – mas quando gostam – e podem gostar muito – há sempre qualquer coisa que os impede. Ou porque a estrada está cortada para obras de pavimentação. Ou porque sofremos de diabetes e não podemos abusar dos açucares. Ou porque sim e não falamos mais nisto. Há muita gente que não pode comer crustáceos, verdade? E porquê? Não faço ideia, mas o médico diz que não podemos porque nascemos assim e nós, resignados, ao aproximar-se o empregado de mesa com meio quilo de gambas que faz favor, vamos dizendo: “Nem pensar, leve isso daqui que me irrita a pele”.

Ora, por vezes, o simples facto de gostarmos de alguém pode provocar-nos uma alergia semelhante. E nós, sabendo-o, mandamos para trás quando estávamos mortinhos por ir em frente. Não vamos.. E muitas das vezes, sabendo deste nosso problema, escolhemos para nós aquilo que sabemos que, invariavelmente, iremos recusar. Daí existirem aquelas pessoas que insistem em afirmar que só se apaixonam pelas pessoas erradas. Mentira. Pensar dessa forma é que é errado, porque o certo é perceber que se nós escolhemos aquela pessoa foi porque já sabíamos que não íamos a lado nenhum e que – aqui entre nós – é até um alívio não dar em nada porque ia ser uma chatice e estava-se mesmo a ver que ia dar nisto. E deu. Do mesmo modo que no final de 10 anos de relacionamento, ou cinco, ou três, há o hábito generalizado de dizermos que aquela pessoa com quem nós nos casámos já não é a mesma pessoa, quando por mais que nos custe, é igualzinha. O que mudou – e o professor Júlio Machado Vaz que se cuide – foram as expectativas que nós criamos em relação a ela. Impressionados?


Pois bem, se me permitem, vou arregaçar as mangas. O que é díficil – dizem – é saber quando gostam de nós. E, quando afirmam isto, bebo logo dois dry martinis para a tosse. Saber quando gostam de nós? Mas com mil raios, isso é o mais fácil porque quando se gosta de alguém não há desculpas nem “ ai que amanhã não dá porque tenho muito trabalho”, nem “ ai que hoje era bom mas tenho outra coisa combinada” nem “ ai que não vi a tua chamada não atendida”.

Quando se gosta de alguém – mas a sério, que é disto que falamos – não há nada mais importante do que essa outra pessoa. E sendo assim, não há sms que não se receba porque possivelmente não vimos, porque se calhar estava a passar num sítio sem rede, porque a minha amiga não me deu o recado, porque não percebi que querias estar comigo, porque recebi as flores mas pensava não serem para mim, porque não estava em casa quando tocaste.

Quando se gosta de alguém temos sempre rede, nunca falha a bateria, nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio de uma multidão de gente. Quando se gosta de alguém não respondemos a uma mensagem só no final do dia, não temos acidentes de carro, nem nunca os nossos pais se sentiram mal a ponto de nos impossibilitarem o nosso encontro. Quando se gosta de alguém, ouvimos sempre o telefone, a campaínha da porta, lemos sempre a mensagem que nos deixaram no vidro embaciado do carro desse Inverno rigoroso. Quando se gosta de alguém – e estou a escrever para os que gostam - vamos para o local do acidente com a carta amigável, vamos ter com ela ao corredor do hospital ver como estão os pais, chamamos os bombeiros para abrirem a porta, mas nada, nada nos impede de estar juntos, porque nada nem ninguém é mais importante, do que nós.

Sunday, December 09, 2007

Jorge Palma e Merche Romero no Boa Noite Alvim. Terça Feira. Sic Radical. 23 Horas.




O apresentador deste programa, que por acaso até sou eu, tem um amigo que por causa do Jorge Palma mordeu um segurança. Eu a dizer-lhe "Vasco, tem lá calma contigo pá!" e o Vasco ainda assim a tentar romper o gradeamento de acesso aos bastidores, porque que, e passo a citar: "Quero ir dar-lhe um abraço porra, nem que seja a última coisa que faça na vida". E ia sendo não fosse a rápida intervenção aqui do escriba que citando Gandhi ao segurança "Usa a não-violência para ser mais forte, meu rapaz" conseguiu poupar uma vida. É, eu sou assim.



Ora, já decerto perceberam que o nosso convidado de hoje é Jorge Palma, para muitos o melhor songwriter português, para outros tantos o melhor artista mundial e para quase toda a gente, inclusivamente eu, sem dúvida e agora com acentuada pronúncia do porto, aquilo que se diz "É o Maior!"



Ao telefone, Palma diz-nos que trará a sua guitarra e portanto - se não se esquecer- é bem possível que a traga, o que nos leva imediatamente a uma pertinente questão: O que acham que toque? Uma canção dele? Um tema de alguém? Um genérico de um qualquer concurso ou série? Que parta a guitarra em directo e de preferência na cabeça do apresentador? Alto lá. Façam propostas que eu irei interceder a vosso favor.



Depois, ao lado de palma e mais longe de mim – o que é lamentável – estará Merche Romero, modelo, apresentadora de televisão e (eu sei naquilo que estão a pensar) sim, é verdade que também é a ex-namorada do Cristiano Ronaldo. So what? A verdade é esta antes do Cristiano namorar com a jovem, já a miúda aumentava a tensão arterial do pessoal da terceira idade e de alguns tarados mais jovens como por exemplo, que engraçado, não me estou agora a lembrar de nenhum assim de repente….


Adiante. É oficial os convidados desta semana, serão Merche Romero e Jorge Palma, o apresentador ainda o mesmo e se não chover iremos passar mais uma curta da edição 2007 do Imago.



É bom não é? Pois claro que é. E é esta Terça Feira. 11 de Dezembro. 23 Horas. SIC Radical. É mais um boa noite Alvim. Conto convosco para subir as audiências e para fazer perguntas e comentários à Merche e ao Palma. Até lá. Podem enviar emails para : boanoitealvim@sic.pt ou podem sempre ligar: 21 443 48 52. E era isto.

Friday, December 07, 2007

A nobre arte de não fazer nada







Ao contrário do que muita gente pensa, não é qualquer um que pode dar-se ao luxo de não fazer nada. Fazer nada é não fazer nenhum e erradamente muitas vezes isto é confundido com estar na ronha ou exercer o direito à preguiça, o que convenhamos, está completamente errado. Para as pessoas de bem que estão a ler este artigo – e serão muitas, convenhamos! - É fácil perceber que existe na atitude da preguiça e da ronhice uma honesta convicção de que estamos sem fazer nada, mas que amanhã faremos muito para compensar o tempo perdido e nos sentiremos mal – pessimamente até - quando ao final do dia assumirmos que nem sequer saímos de casa, que isto de darem filmes série B aos Domingos é um vício que pode tornar-se sério.





De entre todas as pessoas que não fazem nada, as mais extraordinárias são as que, neste domínio, parecem estar a fazer muito. E assim, as pessoas-que-não-fazem-nada-e-parecem-estar-a-fazer-muito, nunca estão disponíveis para o que quer que seja. E porquê? Agora não senhor doutor, que estou ao telefone a resolver um assunto de última hora, peço desculpa! Impossível ficar até mais tarde porque já tenho afazeres inadiáveis que me o impedem, não posso atendê-lo a essa hora, impensável fazer mais isso que não estava nos planos, não posso, não consigo, não tenho tempo, que gostava muito mas infelizmente não vai dar, queria muito mas não, queria pouco mas não, queria assim-assim e não, não e não. Que está a chover muito, que o meu primo chega hoje de Espanha, que tenho muito trabalho, que estou cheio de coisas, foi azar porque se fosse há 5 minutos atrás bem que o poderia teria feito, que já passa da hora, que é impraticável fazer essa chamada, que dá interrompido, que não adianta tentar, que importa desistir, que dá muito trabalho para o tempo perdido.



E porquê tudo isto? Porque não fazer nada vicia e por isso mesmo, quanto menos se faz menos se quer fazer. Aliás, de entre as múltiplas expressões que são usadas habitualmente, acho injusto usar-se, quanto a mim, de forma infundamentada, as expressões: Não fiz a ponta de um chavo! - Como se alguém fizesse chavos nos dias de hoje! – E pior ainda, se me permitem, tapem agora os olhos das crianças por favor "Não fiz um *******! O que num português menos grosseiro e de maior elevação quer dizer "Não fiz um pénis!" – o que - e perdoem-me por isto - me parece carecer de qualquer fundamento, com excepção dos leitores que trabalhem numa das singulares cerâmicas das Caldas da Rainha.



Pior do que isto, só a expressão "Não fez nada" que quanto a mim é um contra-senso. Lá vamos nós usar o Nuno Gomes para isto. Reparem no exemplo: "O Nuno Gomes não fez "nada"!" o que analisado à lupa quer dizer que ele terá feito alguma coisa e ainda bem, porque – a ver se nos entendemos – ele não fez o "Nada" e não é isso que qualquer adepto deseja, caramba? Pois é. E sendo assim, o que deve ser correcto dizer é "Ele fez nada!". Muito bem.



Ora, o português tem orgulho "em fazer nada" e quando questionado sobre o que faz, ele responde: - Nada! - E todos se riem muito - "eh, eh, que giro, gosto muito de estar desempregado há imenso tempo! - e todos se riem ainda mais – É verdade, quase não tenho dinheiro para comer! – oh oh, que engraçado! dizem – E se não se importam vão passando para cá a carteira que esta fusca não é a brincar, eh eh, que divertido! Então não se riem agora?

Tuesday, December 04, 2007




Boa Noite Alvim com Ana Sousa Dias, Piet Hein e os CorvosPois muito bem: Ana Sousa Dias e Piet Hein são os convidados desta semana do Boa Noite Alvim.



Ana Sousa Dias é jornalista há uns bons anos mas com verdade é para nós a melhor entrevistadora portuguesa e o resto é conversa. Palavra que gravamos programas e programas para perceber qual é a técnica e a verdade é que ainda não chegamos a conclusões nenhumas. E porquê? Porque estamos a anos luz desta mulher pela qual o apresentador deste programa admite ter um fascínio muito singular. Ana sabe ouvir, sabe perguntar e possivelmente saberá responder às questões que lhe serão colocados no decorrer desta edição. Depois de uma auspiciosa passagem pela RTP onde ficou célebre por ter apresentado o programa “Por outro lado” na :2 e ainda conduzido as conversas com Marcelo Rebelo de Sousa. Ana Sousa Dias está actualmente na Rádio Clube Português onde apresenta o programa “Janela Aberta” entre as 17h e as 20h.

Quanto a Piet Hein Bakker (sim, é este o último nome) o que se sabe é que foi o principal responsável pela entrada em cena dos reality shows em Portugal, nomeadamente com o Big Brother, que goste-se ou não, revolucionou por completo as audiências da altura. Fundador da Endemol em Portugal, é muitas vezes confundido como o dono da mesma produtora, o que, se dúvidas houvesse, é falso porque Piet acaba de sair da Endemol para formar a sua – agora sim – a sua novíssimo produtora que se chama CBV Produções Televisivas. Quanto ao resto, o que se sabe é que este rapaz safa-se como gente grande e nunca vimos um holandês a dar-se tão bem por este território. É claro que vamos querer saber o que foi mais difícil na sua adaptação ao nosso país porque já percebemos que “conversa” não deve ter sido problema. Os resultados estão à vista já foi pai mais do que uma vez.

Adiante. Pelo meio vamos ter uma actuação dos Corvos tão imprevisível que nós próprios não fazemos ideia. Teremos mais um episódio de “Má Onda”, uma curta apresentada na última edição do IMAGO, Pomada Indiana a difamarem de novo o extraordinário apresentador deste programa e ainda não sei quê mais.Importante agora é fazerem pertinentes perguntas e insólitos comentários porque o objectivo de hoje é batermos todos os records de participação deste blog. Porquê? Ora essa, por coisíssima nenhuma. Porque sim. Vamos a isto e deixem lá a vossa opinião ou pergunta ou desabafo se não for pedir muito. Têm ainda o 21 443 48 52 e o boanoitealvim@sic.pt à vossa inteira disposição.

É Terça-feira. É hoje. É na SIC. Onde? Na Radical. A que horas? Às 23h. Mas o quê? É o Boa Noite Alvim em toda a sua pujança. Até lá.

PS - Pedimos desculpas mas não foi possível encontrar em toda a Internet, fotografias mais pequenas dos nossos convidados. Obrigado pela compreensão.