História de uma noite alternativa no Festival Grant's True Tales

E pronto, aconteceu outra vez. De repetente, uma ideia simples ao ser posta em prática revelou-se certeira e passível de continuidade. A noite alternativa do Festival Grant’s True Tales (deixo de chamar-lhe de noite dos anónimos porque, de facto, havia também pessoas conhecidas e mesmo os que não eram ficaram a ser) foi absolutamente genial. E deixou-me orgulhoso de todos (também de mim, confesso). Foram histórias incríveis, pessoas genuínas e com talento para as contar – e que talento – e uma diversão imparável, do principio ao fim. Quem foi, sabe do que falo, e quem não foi, poderá fazê-lo para o ano, porque não tenho dúvidas de que não só se irá repetir, como se tornará um ícone do festival, isto é, numa sala só pessoas conhecidas a contar histórias – sala 1 –, na outra (sala 2) um misto de tudo – mesmo tudo, conhecidos e não conhecidos – na noite alternativa. Quero pois agradecer à Grant’s me ter deixado colocar em prática esta ideia (o Festival Grant’s True Tales, na sua essência, era assim), a todos os participantes que estiveram geniais, ao qualificado júri – Elsa Serra da Escrever Escrever, o enorme Carlos Alberto Moniz e o sensacional escritor Manuel Silva Ramos – bem como ao público que foi glorioso. Finalmente, parabéns à vencedora, Carla Pinto (na foto), que veio do Mogadouro (Trás-os-Montes portanto) para vencer o Festival Grant’s True Tales alternativo e levar 500 euros nos bolsos. Finalmente, agradecimento aos responsáveis e pessoal técnico da sala 2 do São Jorge e à equipa da Speaky (Rita Camarneiro, Sofia, André Dias) que filmaram tudo e muito em breve colocarão aqui tudo disponível. Pronto, obrigado a todos e parabéns.