Sim, brevemente haverá livro novo. Enquanto ele não vem, recordemos alguns dos textos do último, Não és tu, sou eu, em destaque na Cego, Surdo e Mudo.
OBJECTIVO: ZERO
Um estudo recente revela que, em cada dois casamentos, um resulta em divórcio – e isso faz-me pensar que o problema aqui não é o divórcio mas justamente o casamento. O divórcio não tem culpa alguma, nunca em séculos e séculos de existência, antes e depois de Cristo, um divórcio provocou um casamento, mas foram já várias vezes que assistimos um casamento a dar num divórcio.
Daí que as conclusões sejam óbvias: o grande problema dos casamentos é o facto de as pessoas ficarem juntas. Eu sou a favor de que se deva realizar o ritual: a mãe deve chorar na igreja, os amigos devem acabar com as gravatas enroladas na cabeça, a menina das alianças deve obviamente perder as alianças, mas finda a cerimónia cada um deve ir para o seu lado. A começar pela noite de núpcias, que já deve ser feita em casas separadas. Até porque depois de um dia como este, parece-me francamente desumano que se institua que alguém deverá fazer uma outra coisa que não seja dormir profundamente.
As pessoas devem ficar juntas – isso sim – quando estão separadas, que é para isso que servem os namoros, que é para isso que serve a clássica desculpa das raparigas que dizem à mãe que vão dormir a casa da melhor amiga, quando vêm mas é estar connosco. Mães por favor, não desmaiem agora. Se virem bem, no tempo do Ultramar, as pessoas não se separavam quando viviam distantes, mas sim quando voltavam a viver juntas. Era ou não era?
Dizem que a distância separa as pessoas – nada mais errado; é precisamente o contrário. Se tentarem ficar longe um do outro, vos asseguro que tudo correrá de forma harmoniosa.
Por isso, parece-me que com este meu método, com esta visionária forma de agir, Portugal pode reduzir a 0%, ou muito perto disso, o número de divórcios. Aliás, se as pessoas optarem mesmo por não se casarem, asseguro-vos que mesmo o número de casamentos terá este impressionante valor que pode servir de exemplo a outros países. Apesar de desconfiar que em outras sociedades menos organizadas e perfeitas do que a nossa, mesmo com 0% de casamentos possa existir 50% de divórcios.
Daí que as conclusões sejam óbvias: o grande problema dos casamentos é o facto de as pessoas ficarem juntas. Eu sou a favor de que se deva realizar o ritual: a mãe deve chorar na igreja, os amigos devem acabar com as gravatas enroladas na cabeça, a menina das alianças deve obviamente perder as alianças, mas finda a cerimónia cada um deve ir para o seu lado. A começar pela noite de núpcias, que já deve ser feita em casas separadas. Até porque depois de um dia como este, parece-me francamente desumano que se institua que alguém deverá fazer uma outra coisa que não seja dormir profundamente.
As pessoas devem ficar juntas – isso sim – quando estão separadas, que é para isso que servem os namoros, que é para isso que serve a clássica desculpa das raparigas que dizem à mãe que vão dormir a casa da melhor amiga, quando vêm mas é estar connosco. Mães por favor, não desmaiem agora. Se virem bem, no tempo do Ultramar, as pessoas não se separavam quando viviam distantes, mas sim quando voltavam a viver juntas. Era ou não era?
Dizem que a distância separa as pessoas – nada mais errado; é precisamente o contrário. Se tentarem ficar longe um do outro, vos asseguro que tudo correrá de forma harmoniosa.
Por isso, parece-me que com este meu método, com esta visionária forma de agir, Portugal pode reduzir a 0%, ou muito perto disso, o número de divórcios. Aliás, se as pessoas optarem mesmo por não se casarem, asseguro-vos que mesmo o número de casamentos terá este impressionante valor que pode servir de exemplo a outros países. Apesar de desconfiar que em outras sociedades menos organizadas e perfeitas do que a nossa, mesmo com 0% de casamentos possa existir 50% de divórcios.
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