Desta vez, estivemos à conversa com o designer e ilustrador Alex Gozblau.
Umas férias
Em Lisboa. E gosto tanto que todos os anos faço pelo menos 11 meses de férias lá.
Uma ideia
Usar fundos comunitários para comprar produtos estrangeiros a troco do encerramento das principais fontes produtoras nacionais; declarar insolvência e pedir dinheiro emprestado para poder pagar os juros desse mesmo dinheiro; tomar medidas para aumentar o desemprego e subsequente número de pessoas impossibilitadas de contribuir para a receita, mas não da despesa com ajudas sociais; ter a certeza que se vende depressa e barato os últimos garantes da sustentabilidade económica; usar a bandeira nacional na lapela.
Uma asneira
Quê. Preferencialmente antecedida da frase “Estás armado em fiadaputa ou”.
Uma paixão
“Foi em Setembro que te conheci. Trazias nos olhos a luz de Maio, nas mãos o calor de Agosto e um sorriso…”
Uma curiosidade
Contrariamente ao que se julga, se repetirmos incessantemente o mesmo erro chegaremos quase sempre ao mesmo resultado.
Uma pergunta
Para onde vão as pessoas quando nos esquecemos delas?
Uma resposta
Para o Centro Comercial de Cedofeita.
Uma lição
O uso continuado de pedra pomes confere o dom da invisibilidade.
Uma aventura
Nunca li.
Um segredo
Não sou eu quem vive a minha vida.
Uma invenção
O futuro. Ou, em alternativa, o laserdisc de 12 polegadas.
Um desabafo
Dâsse.
Um problema
Houston, eu nunca quis regressar.
Uma recorrência.
Desculpa, mas não me lembro de ti.
Um legado
O dedo do meio.
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