De 26 de Junho a 1 de Julho Lisboa volta a ser a capital da palavra. Dos concertos aos espectáculos multimédia, das conversas às leituras encenadas, do cinema à poesia, cruzam-se disciplinas, práticas e públicos num palco transversal aberto à reflexão e ao debate.
Muitas estreias e aguardados regressos marcam a edição deste ano:
Rodrigo Leão e Gabriel Gomes retomam o projecto "Os poetas - Entre nós e as palavras" com a introdução de novos temas e a inclusão de novos poetas. Adília Lopes e António Ramos Rosa juntam-se a Al Berto, Mário Cesariny, Helberto Helder, entre outros grandes poetas Portugueses. | Sexta-feira, dia 29 Junho, 22h, Cinema São Jorge
Hélio Morais e Quim Albergaria (Paus), Filho da Mãe e Kalaf, estreiam uma encomenda do Festival: "Irmãos Demónio", que Kalaf descreve assim: "É nossa intenção despir as palavras de ego e buscar confissões - mergulhando nas palavras de Allen Halloween, Phay Grand O Poeta, Rita Laranja Louca entre outros ilustres anónimos que, na sua atitude desprendida e despreocupada, nos surpreenderam com o propósito maior da poesia: fazer-nos apaixonar pela língua de Camões novamente, agora e sempre. | Quarta-feira, dia 27 Junho, 23h, Musicbox
João Peste e os Pop Dell'Arte prepararam em exclusivo para o Festival Silêncio o espectáculo "Neurotycon. Desenvolve-se em torno da personagem principal de Satyricon, Encólpio, e brinca com uma série de referências da história clássica grega, onde habita em harmonia entre o spoken word e alguns dos clássicos da carreira do grupo. | Sábado, dia 30 Junho, 22h, Cinema São Jorge
André Gago e a Beat Hotel Band, estreiam o espectáculo "Beat Hotel", um percurso pela obra de 5 poetas essências da Beat Generation: Jack Kerouac, Allen Ginsberg, William S. Burroughs, Gregory Corso e Lawrence Ferlinghetti. | Quinta-feira, dia 28 Junho, 22h30, Musicbox
António Jorge Gonçalves apresenta pela primeira vez a performance "A invenção do dia claro" em que desenha ao vivo o seu livro de artista editado em 2009. Uma apropriação do livro com o mesmo nome de José de Almada Negreiros, montando excertos do texto original com desenhos de carácter autobiográfico. Flak construirá, ao vivo, a banda sonora. | Quinta-feira, dia 28 Junho, 23h30, Musicbox
Mão Morta, a banda de Adolfo Luxuria Canibal, encerra o Festival Silêncio com uma selecção de temas do seu reportório focada no conceito do Festival juntando uma intervenção com vinte estrofes e vintes imagens a partir da poesia e universo de Al Berto. Chamam-lhe "Bate-papo". | Domingo, 1 de Julho, 22h, Cinema São Jorge
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