Friday, May 16, 2008

Desafio Quentes e Boas

Há já muito tempo que não me associava com tamanha convicção a algo e aceitei o convite que me foi dirigido pelas Páginas Amarelas porque foram as páginas amarelas e não as brancas. Se tivessem dito “ É um convite especial das páginas brancas ” eu diria logo que “ não, não senhor”, mas foram as páginas amarelas e isso mudou tudo. Depois, pensei que com isto me poderia cruzar com a Maria João Bastos e poderíamos falar sobre a vida e o aumento da gasolina, mas com verdade, nem rasto desta jovem. Pensei também nas castanhas enroladas com as páginas amarelas - que toda a gente sabe serem as melhores - mas o que me decidiu aceitar foi basicamente ter percebido que este desafio podia ser algo decente, sem vencedores antecipados, com um júri digno e de boas famílias.


E aqui está o primeiro post que hoje escrevi no site dedicado a isto, ficaria muito orgulhoso que fosse um visitante deste blog a vencer. O primeiro passo, é lerem o post a seguir. Aqui está:


Este é o primeiro post que aqui deixo sobre o desafio “Quentes e Boas” e gostava que me imaginassem no alto de um castelo, às 6 da manhã, com um megafone gigante, a falar para todo um país que da janela vai dizendo “Está lá caladinho rapaz! Já viste as horas?”

E posto isto, é justo dizer-vos que nunca como agora estive tão decidido a fazer deste desafio uma coisa com grande classe ou como se costuma dizer por aí: “algo com grande categoria”.

Pois muito bem, se procuramos categoria para este desafio, temos que obrigatoriamente procurar elevar ao máximo a qualidade dos participantes, fazendo com que estes entendam que realmente a sua participação poderá ser diferenciadora, mesmo que à primeira vista as suas imagens e argumento possam parecer minimais. Lembrem-se de que o Steven Spielberg também começou a sua carreira cinematográfica com um desafio semelhante e logo aí lhe disseram: “Jovem, vem trabalhar numa mercearia de fruta ou algo que te faça acartar cimento, porque por aqui não deves perder tempo” e hoje é o que se vê, o homem que fez o E.T. e que pagou um balúrdio para se divorciar da sua primeira mulher. Pronto, toda esta história do Spielberg não é verdadeira – com excepção do E.T, foi de facto ele – mas fica sempre bem citar um exemplo, mesmo que falso, que motive quem está a ler.

Ora, sejamos francos, quase todos nós temos uma ideia, fazemos filmes com a colega da frente que passa o tempo a passar a mão no cabelo, com a hipótese de sairmos a voar num dia em que faz sol e só apetece ir para a praia, de salvar pessoas e sermos um herói que será primeira página em todos os jornais do dia seguinte. Termos um filme que seja visto mais vezes que o Titanic, descobrir um actor mais lendário que o Marlon Brando, uma história que nos faça chorar mais do que “E tudo o vento levou”. Ter um filme, mesmo que curto que não produza indiferença a quem o vê. E sendo assim, saibam que isto que queremos, mas numa versão muito curta, que não exceda os 2 minutos, pronto, talvez 3 se for mesmo muito bom, mas que seja original, que provoque emoções e um arrepiar de pele que todos sentimos quando algo ou alguém nos toca de uma forma que sabemos ser diferente de todas as outras.

E é isto que queremos, que nos enviem os vossos filmes, gravados em casa, no campo, no emprego, com os vossos amigos ou com o senhor da loja em frente. Um filme vosso, é o que queremos. Gravado com o telemóvel, com uma webcam, pode ser uma mini-dv, com os pés até, mas que seja o vosso filme e de mais ninguém.

E assim enviem-no para participar e, porque não dizê-lo, para limpar os prémios que existem para os vídeos mais criativos e com maior número de visualizações em www.quenteseboas.com e também no youtube. A saber: 15.000, 10.000 e 5.000 euros.

Para mais informações devem enviar um email para: desafio@quenteseboas.ptEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o JavaScript terá de estar activado para que possa visualizar o endereço de email bem como preencher a ficha de inscrição e consultar o regulamento no endereço acima indicado. Para que não se esqueçam, repito-o: www.quenteseboas.pt.

Que ganhe o melhor e que o melhor sejas tu.

2 comments:

  1. Não participo, porque detesto desafios. Sim, ok, pode até ser trauma. A verdade é que do último desafio em que participei, guardo dolorosas recordações, gravadas nos meus lombos e imortalizadas pela falta dos 2 dentes incisivos do maxilar superior. Na verdade, as cicatrizes lombares até me dão uma certa pausa. As garinas, quando estou na beach e me poisam as vistinhas nas cicatrizes, atiram-se às ondas, rebolam na areia, cobrem-se com algas, fazem de tudo para que lhes preste atenção. Habitualmente, quando fazem perguntas acerca das mesmas, atiro-lhes sempre num tom displicente...ah isso!? Foi quando fiz de duplo numas cenas dum filme do Rambo. Das várias escoriações e hematomas até já me esqueci, agora os dentinhos é que me fazem muita faltinha, sobretudo quando necessito assobiar para chamar as ovelhas que se afastam para além dos limites da popriedade. Sai-me sempre um jhjhjhjhjhjh, em vez de um fhiuuuuu. Mas dizia eu que não participo em desafios, porque da última vez que cedi à tentação de aceitar um desafio que um avião que aterrava habitualmente lá no escritório, duas secretária à frente da minha, me lançou, a tragédia aconteceu.
    A rapariga era linda e respondia pelo nome de Albrázia (era de origem árabe) praticava culturísmo e lançamento do martelo... pneumático. Certo dia ao final da tarde, hora de saída, ao passar por mim, entregou-me um bilhete com uma morada escrita e a frase "Se gostas de desafios, aparece".
    E apareci, mas antes comprei uma dúzia de castanhas, embrulhadas na característica folha de lista de páginas amarelas, com que tencionava presentear a minha "musa". Dirigi-me à morada do bilhete, toquei a campaínha, mãos a suar, coração acelerado, e eis que ELA aparece a abrir (a porta)meio desajeitado, enterego-lhe o pacote das castanhas, nem reparo que atrás de Albrázia já se assoma o marido Alfaquir, que sem dizer palavra, só grunhindo, me encava dois petardos no meio dos olhos. Os óculos foram parar dentro do elevador, meio atordoado, volto-me para tentar dar de froskes e foi nesse momento que as carnes lombares foram atacadas por duas pontimola, habilmente dirigidas pelo artista. No fim, acordei no santa maria, todo negrinho e entrapado, Dois meses depois, quando dei entrada no escritório Albrázia explicou-me tudo direitinho... Naquele dia tinha-me convidado para ir a casa dela assistir a um desafio de futebol, na companhia do marido e, a reacção brusca do homem, ficou-se a dever ao facto de as castanhas estarem embrulhadas nas folhas de lista.
    Ah pois, esqueci-me de referir que o homem era agente da ASAE.

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  2. Caro Alvim

    Será que podemos contar contigo nesta iniciativa?

    http://legumesalteados.blogspot.com/2008/05/blogosfera-em-portugal_17.html

    Fico a aguardar.
    Obrigado.

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