Monday, February 25, 2008

Uma semana em grande



É certo que numa só semana, aqui o rapaz, apareceu na revista única do Expresso, no Correio da Manhã e no Diário de Noticias. Mas o que talvez não saibam – e isto é que é assinalável – é que fui igualmente entrevistado para o jornal “ O Interior” da Guarda. Por saber que de entre estes meios acima referidos, este é possivelmente o menos conhecido, acho justo aqui publicar na íntegra a entrevista. Já agora fica aqui o site: http://www.ointerior.pt/.

P – Esta é a segunda vez que participa num Baile de Finalistas na Guarda. Paga para vir cá?
R – Claro. E de cada vez que passo musica, o preço é cada vez maior.

P – Em que é que acha que a sua música vai contribuir para melhorar esta festa?
R – Tem poderes terapêuticos. Ainda outro dia uma senhora, ali para os lados de Condeixa-à-Nova, que sofria de varizes, deixou de as ter numa final da minha actuação e agora anda para aí aos saltos e dizem-me que é uma fortíssimo candidata a vencer a maratona das amendoeiras em flor.

P – Considera-se já um ícone dos bailes de finalistas?
R – Considero pois. Gostava inclusivamente que me fosse construída uma estátua na vossa praça principal em minha homenagem. Uma coisa granítica, que não cedesse à erosão do tempo.

P – Alguma vez sonhou em ser eleito o “rei” do baile?
R – Sim, mas gostava mais de ser o rei da Mealhada, peço desculpa. Mas depois, do baile. É curioso fazerem-me esta pergunta, porque gostava muito de ser rei, mas de outras coisas. O rei dos frangos, por exemplo. O rei dos móveis. O rei dos vidros. O rei da pescadinha de rabo– na –boca e claro, o rei do baile. Sonho muito com isso.

P – Quando foi finalista quantas “tampas” levou para conseguir levar alguém ao baile?
R – Eu tenho outra estratégia. Nunca levo ninguém, prefiro trazer. É arriscado – eu sei – mas tenho tido sorte. Da última vez, estou em crer que terei saído em grande. Gosto muito das mulheres da Guarda porque são exactamente como a cidade que as acolhe. Aparentemente frias, mas extraordinariamente – como direi – extraordinariamente, quentes.

P – E neste baile espera trazer alguém do baile? Quantas?
R – Vamos cá ver, eu não quero trazer ninguém do baile. Eu quero é levar. Será que me estou a contradizer? Neste momento estou indeciso entre levar a princesa Stéphanie do Mónaco ou a Agustina Bessa Luís. Ainda estou indeciso. Até para mim será uma surpresa.


P – Sabe dançar a valsa? Quantas vezes pisou o seu par quando foi finalista?
R – Sei sim, mas que conversa é esta. Gosto muito de dançar a valsa de Viana. Do castelo, que todos sabem ser a melhor. Sou um exímio dançarino e não raras vezes aplaudem-me de pé quando não há cadeiras na sala. Fico sempre muito comovido.

P – Gosta da Guarda?
R – Gosto. Gosto muito. Vejo a Guarda como o filho que nunca tive. Melhor ainda: a Guarda é aquele filho que sempre planeei ter mas que percebo que não posso, por ser infértil. A Guarda não tem culpa. Eu, sim.

P – Há mais algum motivo para vir cá para além do excelente ar que a “cidade mais alta” oferece?
R – Há. Uma rapariga. É sempre a mesma, que eu nestas coisas não troco. Gosto dela. É gira e séria. Pessoa de boas famílias. A distância nem sempre separa as pessoas, às vezes divide, chega para muito longe, suprime, mas separar, nunca. Ao contrário dos outros relacionamentos, quanto mais não nos vemos, melhor fica o nosso relacionamento. Às vezes telefona-me passado dois meses e eu digo pousando a mão no cinto: “ Mau!”. Numa relação ideal, as pessoas só devem falar de seis em seis meses. É o que fazemos e não queremos outra coisa.

P – Ambiciona fazer mais alguma coisa na vida para além de passar “som” para estudantes de liceu?
R – Não. Ambiciono é fazer menos. Dedicar-me à apicultura ou então ao aeromodelismo. Gostava de passar os meus dias a completar puzzles ou fazer legos da playmobil. Mas não há maneira de as pessoas entenderem isto e obrigam-me a trabalhar. E olhem que não é pouco.

P – Que conselhos úteis daria aos finalistas para sábado?
R – Se não estiverem a gostar, bebam um copo. Se ainda assim a música não estiver a ser do vosso agrado, bebam outro. E assim sucessivamente, até chegarem ao ponto exacto, em que vão gostar daquilo que estão a ouvir. Garanto-vos que isto resulta. À vossa!

P – É preciso beber assim tanto para gostar da sua música?
R – É. Quanto mais melhor. Podem beber menos, mas vão também gostar menos. E eu quero que gostem muito, mas muito. Logo, penso que já terão percebido.

P – E não se estará a esquecer de recomendar nada para os mais desatentos?
R – Sim, devem levar-me oferendas. Presuntos, toda a espécie de cheques visados, queijos da serra, boxers e todos os números da “Playboy” onde possa aparecer eventualmente a Maitê Proença.

13 comments:

  1. fica te bem a tisherte!! as riscas foram uma boa escolha!!!
    apeteceu me dizer isto!!

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  2. Epa mas que boss !!
    haha

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  3. Esta foto favorece-te mais que as da Vidas!

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  4. Ganda capitão!!O k tu keres sei eu!!S eu andasse metido com a miuda mais gira desta city tb escrevia o site do interior em todo o lado!até na minha testa!!

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  5. li a tua entrevista no expresso e nao posso deixar de exprimir o meu contentamento por saber que ha mais alguem que embirra com o eduardo sá!

    Obrigada:) Bjinhos

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  6. Ai Alvim , Alvim

    Em primeiro:
    ADOREI A ENTREVISTA DO EXPRESSO

    ps: o Eduardo Sá não e pediatra e Psicólogo (pedopsicólogo)
    Lá pelas bandas do ISPA correm rumores (para mim são rumores pois não os posso confirmar) que apesar da sua calma (digamos que .... ai e tal.... grrrr) nas aulas o Sr prof é um bacano (agita-se !!!!entendes-me?????)(confesso que á pouco tempo vi o Sr Prof dar uma aula e achei que a sua calma estava um pouco vá digamos que para o fora do prazo ele falava que se ouvia no corredor (é um feito, dado que o seu tom de voz é bastante conhecido!!!!)

    Em Segundo:

    Esta entrevista ao jornal da Guarda está bem como direi

    à FERNANDO ALVIM.
    (houve alturas em que se eu fosse a entrevistadora te tinha espancado violentamente, digamos que embora com carinho mas aplicava o tauísmo, aplicava)

    BALANÇO FINAL:

    POSITIVO CLARO COMO PODERIA NÃO O SER

    BJ******

    MIMI

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  7. Alvim a dar cartas no que toca a musica..ainda o vou ver a tocar no lux..isso ek era!!Quem sabe..um dia chegas la e eu com toda a certeza estarei la para ouvir esse som, como tu dizees sempre acompanhado de uma bebida na mao..para ir aumentando o gosto pelo teu som a medida que o tempo passa!
    Grande abraco e quando tiveres algum set teu propunha que o pusesses aqui no blog para os leitores poderem fazer todos o download..nao achas uma boa ideia?!

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  8. Grande Fernando Alvim!... Ainda me recordo dos idos tempos em que trocava olhares ctg todos os dias ali naquela pastelariazinha em frente ao LMA (como é que aquilo se chamava???). Na altura serias um ilustre desconhecido, pelo menos para mim. Das poucas coisas que me arrependo na vida foi de nunca ter metido conversa ctg, sabias?!

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  9. Dizias no outro dia que detestaste a foto que saiu como capa da revista única. E que até fizeste um telefonema para evitar a todo o custo que publicassem aquela foto. Fiquei cheia de curiosidade de a ver. De facto, ninguém gostaria de se ver como capa de revista naquela figura... Mas apesar da foto, que é perdoável, a malta não se esquece do teu charme tão único! Podes ficar descansado! Não é desta que as mulheres deste Portugal deixam de ser tuas fãs! :)

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  10. alvim és único.. volta sempre a esta terra dos 5 fs k serás bem recebido!!! para kd uma nova visita? jitos


    sofia guarda (fornos de algodres) conheces alvim???

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  11. Boa entrevista! Lol!

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  12. Só não digas, por favor, é que já foste muito feliz em Condeixa-à-Nova!!!

    Keep it up!

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