Morreu hoje António Sérgio, um dos maiores radialistas de sempre e uma das minhas mais fortes referências. Sérgio, era a voz da rádio e foi essa voz que me habituei a ouvir desde que também a faço. A rádio existirá sempre, mas dificilmente alguém com o talento, imparcialidade, carisma e sobretudo resistência de António Sérgio voltará a existir. Viva pois António Sérgio!
Viva o grande António Sérgio!!
ReplyDeletegrande programa fizeste tu no 5 para a meia noite com ele..
abraço
Mesmo antes da net, foi ele quem nos ajudou a conhecer novos sons...
ReplyDeleteUm até sempre a verdadeira voz da radio!
um senhor gigante, pena só nos lembrarmos das pessoas nestas alturas. :\
ReplyDeleteEste senhor não merece estar sem um comentário.
ReplyDeleteUma voz unica e inconfundivel da rádio.
Recordo-me do programa "A hora do lobo", nao posso dizer que era um ouvinte assiduo, muito pelo contrario mas mereceu-me sempre respeito pois percebia ser alguem a remar contra uma maré comercial com a qual nos deixamos levar.
Sinceramente fico triste quando vejo estas pessoas partir, nao lhes devia ser permitido! Ainda tinha muito para partilhar connosco!
Descanse em Paz.
Hoje, tal como no início: a "Rotação" de sons vem da descoberta, que a pó se reduziria, caso não fosse revelada; partilhada dessa forma única.
ReplyDeleteA qualidade dos engenhos tem uma referência, o teu "Rolls Rock" ainda hoje ali está - como uma relíquia infalível: farol que não se extingue.
Depois o Som: o que indo tão à frente, nos levava com ele, em entrega total.
Há palavras que perduram - e com o tom que ainda morde, sob essa voz: "Som da Frente - O direito à diferença".
Tardes de estudo e noites de sono adiadas: um gravador de cassetes tripulado para que os temas fossem identificados mais tarde.
São tantas as canções, bandas, autores, álbuns a que chegamos pelo mapa que desenhas e se escutam agora no "Grande Delta", em recolhimento ou a rasgar, como só no uivo da "Hora do Lobo" se consegue: "Nas Horas": em todas.
Se a rádio, no formato em que hoje se move, não chama; não ensina; não mostra, a rendição de "Viriato XXV" não se torna incondicional: a cada novo achado, fazemos-te chegar, aí, onde quer que estejas, os ecos do que com mestria, nos despertaste a saber explorar, porque aos mestres não se agradece: demonstra-se; em actos, como soubemos colher o que eles, apaixonadamente, apontando caminhos, se preocupavam a que viessemos a aceder e a ser tocados.
Merecedor de todo o respeito e admiração, ele era e será sempre um dos mestres da radio, referencia para muitos e para mim própria.
ReplyDeleteCalou-se o uivo do lobo e a matilha sem duvida fica mais pobre, resta-nos apenas e sempre lembrar toda a sua mestria e carisma.