Ando com a leve impressão de que a tristeza é muito mais unificadora do que a alegria, pois será bem mais fácil juntar toda a família num funeral do que numa data festiva como a noite de Natal.
o cliché diz-nos : "os amigos são para as boas e para as más ocasiões", mas o facto é que a a lacuna afecta-nos mais mentalmente, enfraquecemos sem nos apercebemos e aí a união faz ressuscitar aquilo que se encontra em escassez...talvez seja chamada de alegria!!!
de facto bom ponto de vista o teu, é seguir o exemplo de multiplas famílias que...pura e simplesmente encontram-se em funerais, hospitais e aí reparam que a família cresceu, que algo mudou...e aí reparam tb que a distância por acomodamento não faz sentido e o k surge então? juras de se voltarem a ver com frequência. e será que isto acontece? Talvez...por pensamento!
Bem, como tens actualizado o blog!! Impressionado, estás um homem diferente (há quem diga que são paixões sérias), ganda Alvim!! Quanto ao tema, infelizmente tens toda a razão e pelo que parece é geral. Olha não queres apresentar aqui em primeira mão o teu novo programa na Sic Radical? Isso era mesmo, mesmo, mas mesmo, mesmo de louvar... (Perdoa-me se estiver errado, mas o romântico da TV sair precisamente da televisão não tem lógica)
Pelo menos os mortos sempre têm a certeza de que o pessoal lá vai por eles, para não correr risco de a morte ser um boato ou para ser visto... se isto fosse os EUA era pior... o banquete, volante, copo de água, porto de honra ou cocktail... (deixemo-nos de merdas: o belo do rissol e do croquete) eram um sério concorrente. Gosto deste Alvim que ronrona!
Mais uma vez um post em que tu grande Alvim tens toda a razao deste mundo.E isso nao acontece numa so familia,como em muitas pelo mundo fora.È uma verdade e nao a podemos negar.
Alvim estás diferente! hum...cá para mim estás a ficar velho e os posts que colocas são previamente pensados para concordarem ctg não?hum...cá para mim está a existir uma mudança forte na tua vida e na tua pessoa.
É verdade que a família se junta nos funerais, mas isso não quer dizer que esteja unificada... aliás, é nos funerais que verificamos o quanto estamos afastados dos nossos familiares, e no meu caso, até fico feliz por isso, tenho duas tias de fugir!!!
Viva a alegria e o Natal, e a família chegada ao coração! O resto que se lixe!!!
infelizmente é verdade...mas nunca se deve tentar unificar uma familia que simplesmente nao o quer fazer! hoje em dia um funeral é uma formalidade, a dor é esquecida e a família tambem... muito bem alvim, estou a gostar! estás diferente mas de uma forma positiva! beijos TERRORISTA!
Infelizmente é assim...no Natal à e tal..vou d ferias.Dps a tia querida morre e diz td:"pena, n ter tado mais c ela nos ultimos momnts". será q inda n repararam q as pessoas têm d tar juntas é enqnto estão vivas?! bah! No dia do funeral, decidem ir dar "sentimenos" e dizer, olha sou da tua família!n és a filha do pedro? qal a importância dela afinal? é pr ir aos funerais, pr ficar na fotografia?Rrr... Qlqer dia podia.s marcar encontros no cemitério, podia ser q tds fossem.
estou rodeada de pessoas e sinto-me completamente só, triste e magoada. O pior é que chego á conclusão que tanta família e tantos "amigos" que pareço ter, a verdade é que me sinto completamente sozinha e são 3h00m da madrugada e estou a passar um daqueles momentos tristes de solidão sem nenhum ombro para chorar, mas a verdade é que se me acontecesse algo amnhã estaria aqui uma multidão. A solidão mata.
bem...sempre ouvi dizer que um Homem é uma ilha...e ninguém conhece verdadeiramente ninguém...nem os próprios membros da familia...e a solidão apodera-se da vida mesmo sem permitirmos conscientemente que ela "entre"...na verdade passamos toda a vida a tentar valorizar-nos com os amigos que arranjamos e com o apoio que a familia (akela que já existe e akela que vamos constituindo)nos vai prestando. E para k? Bom...talvez...para que no fim, quando "saímos"...alguns possam sentir que pelo menos nós tocámos na vida deles e fomos importantes...apesar...de permanecermos em muitos aspectos na ilha.
Tenho de discordar. Sorry :( Primeiro, a tristeza e a alegria para mim sao uma e a mesma coisa, duas faces da mesma moeda. Segundo, porque e que queres juntar toda a gente? Acho que familia e amigos todos temos muito poucos.Verdadeiros. Nao e por mal, a sociedade em que vivemos e que nos limita a disponibilidade, a atencao e quantas vezes o nos acreditarmos nos afectos... E esses poucos estao contigo. Sempre. Jinhos. Joana
Numa noite de Natal haverá muitos sitíos para onde ir, num funeral o sitío é o mesmo para todos...Assim torna-se mais fácil todos comparecerem...E por solidariedade, ou por descargo de consciência, ou apenas para "não parecer mal", ninguém se descarta... É bem verdade o que dizes.Esta sociedade está cada vez mais mesquinha, querendo cada vez mais "não" perder tempo com aqueles que nos ajudaram a crescer.Vivemos uma "vidinha" em que só nos preocupamos connosco.
Alvim!Deixa-me que te diga que me tens vindo a surpreender com tanta pontualidade por estes lados... Bjs***de mim
Pois... talvez tenhas razão, num funeral encontras todos aqueles primos e parentes que não vês há imenso tempo mas isso não é sinónimo de união! estão todos ali, porque aquele que está no caixão não vai voltar e se calhar merece o sacrificio de ir aturar a tia chata, a prima parva e se calhar é uma boa oportunidade para reveres aqueles primos bacanos que não vês há muito tempo... mas isso não é sinal de união! união é conseguires juntar toda a familia num sábado ou num domingo qualquer só porque sim! porque te apetece! o Natal é considerada a festa da familia, mas que familia? a familia que nos viu nascer e crescer? a familia da nossa cara-metade? a familia que formámos com outra pessoa?
Ó Alvim, ainda bem que é apenas uma "leve impressão". Claro que, entre famílias pequenas, essa tua leve impressão, deixa de ser uma "leve impressão", para passar a ser... uma impressão pesada. Basta reparares no que acontece quando nos morre alguém que, por azar, nos deixa uns trocos para dividirmos pela famelga toda: a primeira coisa que se faz, é a contagem das armas. É ver quem tem o míssel mais maior grande - o engraçado é que, quem o tem maior... ganha sempre. Já me aconteceu , só que, o meu arsenal era tão fraquito - o meu orçamento prá defesa foi sempre uma merda: acabava sempre por gastá-lo no ataque -, que o "dote" recebido serviu apenas para ir (e vir) meia duzia de vezes à casa de umas "amigas" que cobram as vizitas "à hora". Fora os sérios riscos de vida que eu corri. É! um gajo que não ande armado quando se fizerem umas simples partilhas... tá fodido. E é tudo família! Como diria o juiz, foooda-se!... Ó Alvim, tu desculpa lá eu entrar por aqui adentro a dizer foda-se, fodido e tal mas, é a primeira vez que venho aqui ao teu bar e não sei o que a casa gasta. Eu sou um gajo muito inocente, Alvim. Ah! e ingénuo. Pelo menos é que a minha mulher me diz. Que sou um gajo ingénuo. Mando-a sempre foder. Assim, fica ela por ela, não achas, Alvim? Um gajo não deve ficar calado quando a nossa gaja nos chama... "ingénuo". Vá chamar ingénuo PPQP!... Mas, voltando ao teu post, Alvim, tu, um benfiquista como eu, achares que é difícil a unificação da família em momentos de alegria... E O Glorioso, Alvim?!.... Que me dizes da família benfiquista - 65 000 familiares reunidos na mesma casa, à mesma hora, depois de umas bejecas e umas sandes de courados, a verem 11 gajos vestidos de dragões (que utópicos! ainda nem descobriram qu'isso não existe. A não ser que se achem dragões... de Komodo. Mas assim seriam lagartos! Enfim.) - a comemorar o 3º golo, marcado aos tais dragões de Komodo?... Há melhor (e maior!) reunião do que a da Família Benfiquista, quando "abate" a golpes de garras, de 11 águias, 11 dragões de Komodo?... Excepções, não é Alvim?
PS: Alvim, sinto-te com falta de protagonismo no "Um Prazer Dos Diabos". Não sei o que se está a passar mas, aquele pastel do "boucherie" está a ficar dono daquela merda. Já reparaste como se arma em comediante? E a pose à "jogador de golfe"? Só tu podes salvar aquilo, Alvim. Até a uma certa altura, tu eras o "centro", o "miolo", o "cérebro" do programa. O motivo pelo qual valia a pena ver o programa. Agora, tiraram-te liberdade, Alvim. A liberdade não se tira a ninguém. O programa deixou de ser democrático. Até a querida Inês já fala mais que tu, Alvim! Já te passou pela cabeça que aquele programa, sem ti, deixaria de o ser? Que é que a produção anda a fazer? Está de férias e aquilo anda sem rei nem roque? Acha que assim é que está bem? Não concordo. O "Prazer dos Diabos" só tem futuro se fores mais interveniente. Não acredito que seja uma opção tua. Para teres uma postura mais "afastada" de forma a medires do "lado de fora", a qualidade do humor dos teus colegas? Não acredito. Voltarei a falar do tema. Se mo permitires.
Não me parece... Num funeral não se reúne apenas a família, mas também _ considerando que os amigos são a família que escolhemos _ todos aqueles que se pretendem fazer ver como tal para além daqueles que efectivamente o são. E não o são precisamente aqueles que nos dizem "ora essa, os amigos são para estes momentos..." _ um amigo ou familiar que nos quer, vive o momento com a naturalidade de quem partilha os nossos sentimentos e não sente necessidade de se justificar. Num funeral reencontramos amigos e familiares queridos, é certo. Mas além da família _ a que temos e a que escolhemos _ encontramos também os abutres que ali vêm cultivar um momento de sofrimento porque, na verdade, dele retiram um sentimento vampiresco de superioridade que alimenta os seus egos. É possível, inclusivamente, que nunca os tenhamos visto antes. Em “Volver”, Almodovar retrata magistralmente esta figura quando, no velório da “tia”, uma matilha de carpideiras de ocasião devidamente trajadas de negro atacam a familiar mais próxima da defunta com abraços e beijos sôfregos enquanto esta se desorienta como uma presa surpreendida. Depois há aqueles que ali vão porque entendem que o devem fazer. Não sentem necessidade de o fazer: Não sentem necessidade de olhar a pessoa amada e falecida uma última vez; não sentem necessidade de estar com um amigo em sofrimento na esperança que isso lhe sirva de consolo ou suavize a sua dor. Simplesmente entendem, em nome do costume ou da boa educação, que o devem fazer. Finalmente, encontramos ainda aqueles que _ sem que isso seja razoável ou admissível _ estiveram ausentes durante a vida do defunto e dizem que ali vêm para o “acompanhar” (como se ele agradecesse!). Estes últimos revelam-se particularmente patéticos em velórios de pessoas que, tendo morrido de doença prolongada, não visitaram uma única vez e dizem com um ar pesaroso “não podia deixar de lhe prestar uma última homenagem...”. Distinguem-se do último grupo pela cobardia. Tendo falhado pela ausência em vida, acorrem ao velório para serem vistos, como o estudante do secundário que entra nas aulas mesmo antes do segundo toque para não ter falta. São repugnantes. No Natal, em contrapartida, não há contas a saldar com a consciência e, em princípio, não é a última oportunidade para coisa nenhuma... por isso só vai quem quer. E quem quer, se não está, telefona porque se lembra de nós naquele momento. De alguma forma, estará presente...
Exactamente, porque somos todos uns hipócritas é que nos juntamos mais em funerais do que em natais? Alguém já dizia: os defeitos nos outros em mim são virtudes!
A tristeza unificadora só memosos funerais, experimentem outra qualquer tristeza da vida (ficar sem emprego, sem casa...) para ver quantos aparecem....Até os "costumeiros" desaparecem!
Para ti só uma impressão ? Para mim uma certeza.
ReplyDeleteXau
o cliché diz-nos : "os amigos são para as boas e para as más ocasiões", mas o facto é que a a lacuna afecta-nos mais mentalmente, enfraquecemos sem nos apercebemos e aí a união faz ressuscitar aquilo que se encontra em escassez...talvez seja chamada de alegria!!!
ReplyDeletede facto bom ponto de vista o teu, é seguir o exemplo de multiplas famílias que...pura e simplesmente encontram-se em funerais, hospitais e aí reparam que a família cresceu, que algo mudou...e aí reparam tb que a distância por acomodamento não faz sentido e o k surge então? juras de se voltarem a ver com frequência. e será que isto acontece? Talvez...por pensamento!
beijo Alvim(eterno ídolo da rádio^^)
deixaste-me a pensar...
ReplyDeleteoh alvim... tu sabes das coisas... ainda sinto as pernas tremerem... so tu!!!
ReplyDeleteBem, como tens actualizado o blog!! Impressionado, estás um homem diferente (há quem diga que são paixões sérias), ganda Alvim!! Quanto ao tema, infelizmente tens toda a razão e pelo que parece é geral. Olha não queres apresentar aqui em primeira mão o teu novo programa na Sic Radical? Isso era mesmo, mesmo, mas mesmo, mesmo de louvar... (Perdoa-me se estiver errado, mas o romântico da TV sair precisamente da televisão não tem lógica)
ReplyDeleteeste não podeia deixar de comentar, pois a minha opinião é exactamente a mesma... quanta familia não se conhece nos funerais... ;)
ReplyDeletePelo menos os mortos sempre têm a certeza de que o pessoal lá vai por eles, para não correr risco de a morte ser um boato ou para ser visto... se isto fosse os EUA era pior... o banquete, volante, copo de água, porto de honra ou cocktail... (deixemo-nos de merdas: o belo do rissol e do croquete) eram um sério concorrente. Gosto deste Alvim que ronrona!
ReplyDeletewww.nunoviana.blogspot.com
ReplyDeleteMais uma vez um post em que tu grande Alvim tens toda a razao deste mundo.E isso nao acontece numa so familia,como em muitas pelo mundo fora.È uma verdade e nao a podemos negar.
ReplyDeleteAlvim estás diferente! hum...cá para mim estás a ficar velho e os posts que colocas são previamente pensados para concordarem ctg não?hum...cá para mim está a existir uma mudança forte na tua vida e na tua pessoa.
ReplyDeleteÉ verdade que a família se junta nos funerais, mas isso não quer dizer que esteja unificada... aliás, é nos funerais que verificamos o quanto estamos afastados dos nossos familiares, e no meu caso, até fico feliz por isso, tenho duas tias de fugir!!!
ReplyDeleteViva a alegria e o Natal, e a família chegada ao coração! O resto que se lixe!!!
infelizmente é verdade...mas nunca se deve tentar unificar uma familia que simplesmente nao o quer fazer! hoje em dia um funeral é uma formalidade, a dor é esquecida e a família tambem...
ReplyDeletemuito bem alvim, estou a gostar! estás diferente mas de uma forma positiva! beijos TERRORISTA!
Infelizmente é assim...no Natal à e tal..vou d ferias.Dps a tia querida morre e diz td:"pena, n ter tado mais c ela nos ultimos momnts". será q inda n repararam q as pessoas têm d tar juntas é enqnto estão vivas?! bah! No dia do funeral, decidem ir dar "sentimenos" e dizer, olha sou da tua família!n és a filha do pedro? qal a importância dela afinal? é pr ir aos funerais, pr ficar na fotografia?Rrr...
ReplyDeleteQlqer dia podia.s marcar encontros no cemitério, podia ser q tds fossem.
estou rodeada de pessoas e sinto-me completamente só, triste e magoada. O pior é que chego á conclusão que tanta família e tantos "amigos" que pareço ter, a verdade é que me sinto completamente sozinha e são 3h00m da madrugada e estou a passar um daqueles momentos tristes de solidão sem nenhum ombro para chorar, mas a verdade é que se me acontecesse algo amnhã estaria aqui uma multidão. A solidão mata.
ReplyDeletebem...sempre ouvi dizer que um Homem é uma ilha...e ninguém conhece verdadeiramente ninguém...nem os próprios membros da familia...e a solidão apodera-se da vida mesmo sem permitirmos conscientemente que ela "entre"...na verdade passamos toda a vida a tentar valorizar-nos com os amigos que arranjamos e com o apoio que a familia (akela que já existe e akela que vamos constituindo)nos vai prestando. E para k? Bom...talvez...para que no fim, quando "saímos"...alguns possam sentir que pelo menos nós tocámos na vida deles e fomos importantes...apesar...de permanecermos em muitos aspectos na ilha.
ReplyDeleteTenho de discordar. Sorry :( Primeiro, a tristeza e a alegria para mim sao uma e a mesma coisa, duas faces da mesma moeda. Segundo, porque e que queres juntar toda a gente? Acho que familia e amigos todos temos muito poucos.Verdadeiros. Nao e por mal, a sociedade em que vivemos e que nos limita a disponibilidade, a atencao e quantas vezes o nos acreditarmos nos afectos... E esses poucos estao contigo. Sempre. Jinhos. Joana
ReplyDeleteNuma noite de Natal haverá muitos sitíos para onde ir, num funeral o sitío é o mesmo para todos...Assim torna-se mais fácil todos comparecerem...E por solidariedade, ou por descargo de consciência, ou apenas para "não parecer mal", ninguém se descarta...
ReplyDeleteÉ bem verdade o que dizes.Esta sociedade está cada vez mais mesquinha, querendo cada vez mais "não" perder tempo com aqueles que nos ajudaram a crescer.Vivemos uma "vidinha" em que só nos preocupamos connosco.
Alvim!Deixa-me que te diga que me tens vindo a surpreender com tanta pontualidade por estes lados...
Bjs***de mim
Pois... talvez tenhas razão, num funeral encontras todos aqueles primos e parentes que não vês há imenso tempo mas isso não é sinónimo de união!
ReplyDeleteestão todos ali, porque aquele que está no caixão não vai voltar e se calhar merece o sacrificio de ir aturar a tia chata, a prima parva e se calhar é uma boa oportunidade para reveres aqueles primos bacanos que não vês há muito tempo...
mas isso não é sinal de união!
união é conseguires juntar toda a familia num sábado ou num domingo qualquer só porque sim! porque te apetece!
o Natal é considerada a festa da familia, mas que familia?
a familia que nos viu nascer e crescer?
a familia da nossa cara-metade?
a familia que formámos com outra pessoa?
just think about it!
Ana
Ó Alvim, ainda bem que é apenas uma "leve impressão". Claro que, entre famílias pequenas, essa tua leve impressão, deixa de ser uma "leve impressão", para passar a ser... uma impressão pesada. Basta reparares no que acontece quando nos morre alguém que, por azar, nos deixa uns trocos para dividirmos pela famelga toda: a primeira coisa que se faz, é a contagem das armas. É ver quem tem o míssel mais maior grande - o engraçado é que, quem o tem maior... ganha sempre. Já me aconteceu , só que, o meu arsenal era tão fraquito - o meu orçamento prá defesa foi sempre uma merda: acabava sempre por gastá-lo no ataque -, que o "dote" recebido serviu apenas para ir (e vir) meia duzia de vezes à casa de umas "amigas" que cobram as vizitas "à hora". Fora os sérios riscos de vida que eu corri. É! um gajo que não ande armado quando se fizerem umas simples partilhas... tá fodido. E é tudo família! Como diria o juiz, foooda-se!...
ReplyDeleteÓ Alvim, tu desculpa lá eu entrar por aqui adentro a dizer foda-se, fodido e tal mas, é a primeira vez que venho aqui ao teu bar e não sei o que a casa gasta. Eu sou um gajo muito inocente, Alvim. Ah! e ingénuo. Pelo menos é que a minha mulher me diz. Que sou um gajo ingénuo. Mando-a sempre foder. Assim, fica ela por ela, não achas, Alvim? Um gajo não deve ficar calado quando a nossa gaja nos chama... "ingénuo". Vá chamar ingénuo PPQP!...
Mas, voltando ao teu post, Alvim, tu, um benfiquista como eu, achares que é difícil a unificação da família em momentos de alegria...
E O Glorioso, Alvim?!.... Que me dizes da família benfiquista - 65 000 familiares reunidos na mesma casa, à mesma hora, depois de umas bejecas e umas sandes de courados, a verem 11 gajos vestidos de dragões (que utópicos! ainda nem descobriram qu'isso não existe. A não ser que se achem dragões... de Komodo. Mas assim seriam lagartos! Enfim.) - a comemorar o 3º golo, marcado aos tais dragões de Komodo?...
Há melhor (e maior!) reunião do que a da Família Benfiquista, quando "abate" a golpes de garras, de 11 águias, 11 dragões de Komodo?...
Excepções, não é Alvim?
PS: Alvim, sinto-te com falta de protagonismo no "Um Prazer Dos Diabos". Não sei o que se está a passar mas, aquele pastel do "boucherie" está a ficar dono daquela merda. Já reparaste como se arma em comediante? E a pose à "jogador de golfe"? Só tu podes salvar aquilo, Alvim. Até a uma certa altura, tu eras o "centro", o "miolo", o "cérebro" do programa. O motivo pelo qual valia a pena ver o programa. Agora, tiraram-te liberdade, Alvim. A liberdade não se tira a ninguém. O programa deixou de ser democrático. Até a querida Inês já fala mais que tu, Alvim! Já te passou pela cabeça que aquele programa, sem ti, deixaria de o ser? Que é que a produção anda a fazer? Está de férias e aquilo anda sem rei nem roque? Acha que assim é que está bem? Não concordo. O "Prazer dos Diabos" só tem futuro se fores mais interveniente. Não acredito que seja uma opção tua. Para teres uma postura mais "afastada" de forma a medires do "lado de fora", a qualidade do humor dos teus colegas? Não acredito.
Voltarei a falar do tema. Se mo permitires.
infelizmente...
ReplyDeleteNão me parece... Num funeral não se reúne apenas a família, mas também _ considerando que os amigos são a família que escolhemos _ todos aqueles que se pretendem fazer ver como tal para além daqueles que efectivamente o são. E não o são precisamente aqueles que nos dizem "ora essa, os amigos são para estes momentos..." _ um amigo ou familiar que nos quer, vive o momento com a naturalidade de quem partilha os nossos sentimentos e não sente necessidade de se justificar.
ReplyDeleteNum funeral reencontramos amigos e familiares queridos, é certo. Mas além da família _ a que temos e a que escolhemos _ encontramos também os abutres que ali vêm cultivar um momento de sofrimento porque, na verdade, dele retiram um sentimento vampiresco de superioridade que alimenta os seus egos. É possível, inclusivamente, que nunca os tenhamos visto antes. Em “Volver”, Almodovar retrata magistralmente esta figura quando, no velório da “tia”, uma matilha de carpideiras de ocasião devidamente trajadas de negro atacam a familiar mais próxima da defunta com abraços e beijos sôfregos enquanto esta se desorienta como uma presa surpreendida.
Depois há aqueles que ali vão porque entendem que o devem fazer. Não sentem necessidade de o fazer: Não sentem necessidade de olhar a pessoa amada e falecida uma última vez; não sentem necessidade de estar com um amigo em sofrimento na esperança que isso lhe sirva de consolo ou suavize a sua dor. Simplesmente entendem, em nome do costume ou da boa educação, que o devem fazer.
Finalmente, encontramos ainda aqueles que _ sem que isso seja razoável ou admissível _ estiveram ausentes durante a vida do defunto e dizem que ali vêm para o “acompanhar” (como se ele agradecesse!). Estes últimos revelam-se particularmente patéticos em velórios de pessoas que, tendo morrido de doença prolongada, não visitaram uma única vez e dizem com um ar pesaroso “não podia deixar de lhe prestar uma última homenagem...”. Distinguem-se do último grupo pela cobardia. Tendo falhado pela ausência em vida, acorrem ao velório para serem vistos, como o estudante do secundário que entra nas aulas mesmo antes do segundo toque para não ter falta. São repugnantes.
No Natal, em contrapartida, não há contas a saldar com a consciência e, em princípio, não é a última oportunidade para coisa nenhuma... por isso só vai quem quer. E quem quer, se não está, telefona porque se lembra de nós naquele momento. De alguma forma, estará presente...
Exactamente, porque somos todos uns hipócritas é que nos juntamos mais em funerais do que em natais?
ReplyDeleteAlguém já dizia: os defeitos nos outros em mim são virtudes!
A tristeza unificadora só memosos funerais, experimentem outra qualquer tristeza da vida (ficar sem emprego, sem casa...) para ver quantos aparecem....Até os "costumeiros" desaparecem!
ReplyDeleteComo sou crente na raça humana (coitada de mim) apresento uma razão para essa tendência:
ReplyDelete- Nos funerais é o fim..
- Nos Natais pensamos sempre que haverá um Natal no ano que vem....
É o tal comodismo: "não amo hoje, amo amanhã"
Big beijo mestre Alvim
és capaz de ter razão...
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