«Caro Fernando, Nandinho ou la como goste de ser tratado, whatever.
Eu e a Caqui temos passado dias fantásticos ao largo de Tróia, porque passamos lá imensas vezes de barco, sim de barco, mas não estou a falar daquele verde cheio de gente carregada de geleiras azuis, sabe-se lá o transportam dentro daquilo, coisas pavorosas, com toda a certeza, para um palato como o nosso. Nem lhe falo dos dias fabulosos que têm estado naquela zona. Adoro, adoro.
Como deve calcular, agora estamos atoladas em rentrées, sabe como é, há rentrées para tudo e mais alguma coisa. Mas estou entusiasmadíssima com a ideia de ver nabos em resorts, não sei se é por passar de barco, mas ainda não tive oportunidade de ver os tais nabos que fala, mas deve ser diferente que olhar um nabo no mercado do Príncipe Real ao sábado de manhã. Por isso já mandei abrir um buraco lá no monte para treinar o hole in one. Vá à Wikipédia que está lá o significado.
Mas olhe Fernando, Nandinho, whatever, a nossa participação no evento depende de uma condição(zinha): providenciarem-nos um caddie na casa dos vinte, vinte e mais qualquer coisa, com bom porte e bronzeado. Nada que não esteja ao alcance da organização dos nabos.
Quando a data estiver definida, ligue-me, por favor com alguma antecedência para preparar as bagagens.
Beijinhos Querido!
PS: A Caqui não está na foto porque era ela que estava a registar o momento. Tiraremos uma em conjunto quando formos receber o prémio do evento dos nabos. Tem pódio, palanque, coisas que nos coloquem mais altas que os outros, certo?»
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