Portugal 2036 - O que dizer antes de Portugal ser Depois

Portugal 2036 - O que dizer antes de Portugal ser Depois

Como será Portugal daqui a 20 anos? De que forma quem o sente, quem o vive, quem gosta verdadeiramente dele, poderá torná-lo mais forte e melhor?

Portugal ainda não chegou a 2036 - faltam 20 anos - e por isso, 20 anos antes um distinto e notável grupo de pessoas quis adivinhar o seu depois. São pessoas ligadas a variadíssimos domínios, que ali irão dar uma ideia para o país, uma análise que possa fazer-nos compreender alguns porquês, mas sobretudo, ali revelar o que se pensa e o que se propõe fazer .

Foi esta a premissa que deu origem aos anteriores dois encontros, oPortugal é Agora em 2014 e na edição do ano passado, Portugal, quem és tu?

A deste ano, projecta-o no futuro. E são essas visões, essas ideias futuristas para Portugal - vamos chamar-lhes futurismos - que poderão ser ouvidas ao vivo no Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva, no dia 15 e 16 de Janeiro, entre as 14 e as 22 horas.

A entrada é livre. A opinião também.

Evento: https://www.facebook.com/events/786286561515508/

Ilustração: Mariana a miserável

Whales vencem a 21ª Edição do Festival Termómetro

Renasceram há pouco mais de meio ano e são os novos vencedores do Festival Termómetro, revelados que foram os resultados na madrugada deste sábado, no Maxime Sur Mer, em Lisboa.

Os whales resultam das cinzas dos Backwater And The Screaming Fantasy, com Débora Umbelino, que acabou por sair para se dedicar ao seu projecto a solo - Surma - o que os obrigou a começar do zero outra vez e compor tudo de novo. A formação passou a contar com uma voz masculina e obrigatoriamente seguir por outras paragens sonoras.

Os whales são João Caetano (Teclas e Voz); Roberto Oliveira (Guitarra); Vasco Silva (Bateria e Voz) e Miguel Nunes (Baixo e Voz).

Em segundo lugar, ficaram os ZORRA Project com menos um primeiro lugar do que os vencedores e em terceiro os Paraguaii.

Do júri faziam parte os nomes de Samuel Úria, Sérgio Felizardo, Vitor Belanciano, António Nunes, Fernando Alvim, Nuno Calado, Tiago Ribeiro, Pedro Paulos, Nuno Dias e Nuno Vieira.

A banda vencedora ganha a presença assegurada no Festival NOS Alive, no Festival BONS SONS, 20 horas estúdio de gravação e um videoclip produzido pelo centro de Inovação da RTP.

O Festival Termómetro tem o apoio da Guronsan, da Antena 3 e daMOVIJOVEM. A 22ª Edição está marcada para Dezembro de 2016 e as inscrições encontram-se abertas.

Mais informações em : https://www.facebook.com/festivaltermometro/

Festival Termómetro XXI Edição. Os eleitos.

O Festival Termómetro tem 21 anos e há 21 anos que procura novas bandas emergentes que aqui possam ser reveladas. A edição deste ano recebeu mais de 200 inscrições - com verdade 206 inscrições - mas como de costume, apenas 20 foram seleccionadas para participarem.

20 bandas que se irão dividir pelas 4 eliminatórias existentes. A saber:

Foi com a notícia da morte do Paulo Cunha e Silva que acordei esta manhã.

Sei que é uma fatalidade morrermos, mas fica um sabor amargo, quando vemos alguém morrer que ainda ia dar tanto e nos apanha com tanta surpresa. 

Paulo Cunha e Silva ficará para sempre ligado a uma das fases mais entusiasmantes, criativas e vibrantes da cultura portuense e espero que a cidade não entre numa espécie de orfandade com o seu desaparecimento. Pelo contrário, a melhor homenagem que a cidade e as pessoas que gostavam dele (como eu de resto) lhe poderão fazer, é justamente pegarem no legado que agora deixa e fazerem tanto, tão bem, com tanta vontade, com tanto orgulho que ele tinha, com tanto Porto que ele trazia ao peito. 

A perda dele é irreparável e a cidade perde uma dos maiores e mais inspiradoras pessoas que conheci. Ironicamente ia entrevistar o Paulo esta semana, na próxima sexta-feira, na Prova Oral, o programa que apresento na Antena 3. Ironicamente. iríamos fazer o rescaldo do fórum do Futuro realizado no passado fim-de-semana no Porto, onde o tema em destaque era a felicidade imagine-se. 

A notícia de hoje não traz felicidade nem futuro, mas deixa a responsabilidade acrescida a quem lhe suceder, de lhe garantir isto a ele, à cidade e a todos que o seguiam de forma tão militante pelo entusiasmo que ele emprestava em tudo o que fazia. A ele, um imenso obrigado, uma imensurável gratidão e um tremendo orgulho naquilo que ele fez. Saibam pois continuá-lo.

Eu devo ser muito tarado.